quinta-feira, 30 de julho de 2009

Vamos acabar com essa farra! Agripino Maia.

Quem mora em apartamento sabe o quanto é duro todo mês pagar o condomínio, e quem mora em casa também tem que pagar a água, e as demais contas da casa.
Mas o senador José Agripino Maia (DEMos/RN), não tem esse problema.
O líder do DEMos no senado mora no topo de um edifício de luxo de 16 andares. Uma cobertura, com piscina, no Condomínio Residencial Aurino Vila. Fica na Rua Carlos Passos, bairro do Tirol, área prá lá de nobre de Natal.
O condomínio de R$ 810,00 por mês é a gente quem paga.
Apesar do polpudo salário de um senador, José Agripino Maia pendura a conta na verba indenizatória do Senado, para o povo brasileiro pagar, como se fosse despesa de "escritório político".

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Da série: Quero ver o Roberto Freire explicar isso?

Venda de passagens da Câmara envolve deputados do PPS e DEM
O relatório final da Comissão de Sindicância da Câmara sobre a comercialização de passagens aéreas de parlamentares sugere a abertura de processos administrativos disciplinares contra servidores e ex-servidores de gabinetes de deputados.
A sindicância também recomendou à Corregedoria da Câmara que investigue a eventual participação de deputados no esquema.
Os deputados Fernando Coruja (PPS/SC), Fernando de Fabinho (DEMos/BA), Paulo Roberto (PTB/RS) tiveram suas cotas comercializadas para agências de viagens revender.
A Comissão de Sindicância foi criada depois que o presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, notificou a Câmara sobre a descoberta de que passagens aéreas compradas com seu cartão de crédito tinham sido registradas como parte da cota de passagens de um deputado.
Além de Mendes, o ministro Eros Grau, também do STF, viajou com bilhete que teve como origem a cota de Fernando de Fabinho (DEM-BA).
O relatório aponta que o Vagdar Fortunato Ferreira emitiu as passagens do ministro Gilmar Mendes “após comercializar os créditos dos deputados Paulo Roberto e Fernando Coruja com o sr. Paulo César Pereira de Medeiros, da Agência Mania Tour, a partir da intermediação dos servidores Luiz Gustavo Nogueira e Arquísio Bites Leão Leite, respectivamente”.
Em relação às investigações feitas para apurar a questão dos bilhetes das cotas de passagens dos deputados emitidos para o ministro Eros Grau, a Comissão de Sindicância concluiu que há “fortes indícios de comercialização de créditos do gabinete do deputado Fernando de Fabinho” a partir de transações realizadas entre os servidores Ronan de Jesus Costa e de Marco Aurélio Cunha Vilanova, do gabinete do deputado Márcio Junqueira, “razão pela qual se recomenda a abertura de processo administrativo disciplinar para apurar as condutas de tais servidores”.

O que o PIG não entende:

É tolice misturar a atual ofensiva brasileira - aproximando-se do Paraguai através de concessões no Tratado de Itaipu - em qualquer arco de esquerda que eventualmente esteja em formação.
Não se trata de uma ação específica de Lula, mas da diplomacia brasileira. E tem como objetivo principal esvaziar a ofensiva diplomática do presidente venezuelano Hugo Chávez no continente.
É um jogo com profundos significados futuros.
***
Historicamente a América Latina sempre foi área de influência dos Estados Unidos. Ao longo do século 20, à parte uns namoricos com o Eixo, Brasil e Argentina, Vargas e Perón disputaram influência junto ao governo americano.
De sua parte, a diplomacia norte-americana sempre tratou de preservar o equilíbrio entre os dois parceiros, para não estimular uma competição perigosa.
***
De uns anos para cá, houve uma conjugação de eventos que mudou o panorama geopolítico na região. Um, o próprio encolhimento da influência norte-americana, principalmente após o fracasso das chamadas experiências neoliberais no continente.
O Paraguai e a ajuda brasileira
Do Último Segundo

terça-feira, 28 de julho de 2009

A democracia está capengando. Esquerda terá que ser radical

A chamada “democracia eleitoral” dá sinais de esgotamento por todos os cantos do mundo. A democracia está atrofiada e precisa encontrar novas formas para rejuvenescer e que passam por uma participação mais efetiva da sociedade através dos movimentos sociais, mas também pela radicalização das propostas. A esquerda necessita libertar-se do drama de fazer as reformas que a direita sempre quis fazer, para impor uma agenda que amplie e radicalize a democracia. O artigo é de Éric Aeschimann, publicado no Libération e traduzido pelo Cepat (Centro de Pesquisa e Apoio dos Trabalhadores).

Tradução do artigo de Aeschimann (16/02/2008), publicada na revista IHU Online.

Doença na democracia, nevoeiro nas urnas. É esse o efeito retardado de uma sucessão de escrutínios de resultados embaraçosos para a esquerda? Um movimento de humor diante da democracia liberal triunfal? Nova mania de alguns filósofos? Ou uma crise mais profunda? O fato está aí: a democracia, em todo o caso na sua forma eleitoral, está mal de saúde e os intelectuais vêm à sua cabeceira. Certamente para se perguntar pelo significado deste ataque de febre. Outros, mais radicais, para afirmar que, num mundo mais complexo e mais desigual que nunca, o sistema representativo não permite mais que a grande maioria participe da tomada de decisão coletiva e que se faz necessário se perguntar pelos próprios fundamentos.

Punir os eleitos. Primeiramente, a constatação. Ela atravessa clivagens políticas. Vindos da esquerda antitotalitária, os historiadores das idéias soam o alarme. “A democracia eleitoral incontestavelmente erodiu”, escreveu Pierre Rosanvallon no final de 2006 em La Contre-Démocratie [A contra-democracia]. Próximo da segunda esquerda, ele descreveu as diversas formas da “desconfiança” democrática, da “democracia negativa”: abstenção, manifestações, vontade de vigiar e punir os eleitos. Na introdução do primeiro volume de L’Avènement de la démocratie [O advento da democracia], que apareceu no outono, seu colega Marcel Gauchet prefere falar de “uma anemia galopante”, de uma “perda de efetividade” que ele atribui a uma “crise de crescimento” de grande amplitude. A ironia quer que essas análises se desenvolvam num momento em que, praticamente em oposição ao campo de batalha intelectual, a crítica da “democracia formal”, tão velha quanto o marxismo, conhece uma segunda juventude.

Testemunhando o inesperado sucesso do pequeno ensaio do filósofo Alain Badiou, De quoi Sarkozy est-il le nom ?, verdadeiro ataque da lei das urnas. “Todo o mundo percebe que a democracia eleitoral não é um espaço de escolha real”, escreve. Diante da “corrupção” das democracias pelas potências do dinheiro, teria chegado o momento de definir “uma nova prática daquilo que foi chamado de ‘ditadura’ (do proletariado). Ou ainda, e é a mesma coisa: um novo uso da palavra ‘Virtude’”.

Muitas vozes se levantaram – as de Bernard-Henri Lévy ou do crítico literário Pierre Assouline – para denunciar o retorno de uma retórica associada ao comunismo estalinista. Michel Taubman, diretor da revista Le Meilleur des Mondes, suspeito de complacência para com o pensamento da esquerda, mostra uma certa tranqüilidade: “Há trinta anos, na França, 20% da população denunciava a democracia burguesa e acreditava na ditadura do proletariado. Vivemos com isso. Na realidade, esses intelectuais radicais não representam ninguém, porque, hoje, mesmo Besancenot defende a democracia eleitoral”. Portanto, que na França a discussão tome um aspecto tão enérgico não é casual. “Os franceses são, no contexto europeu, os mais pessimistas em relação à democracia e seus representantes”, nota Stéphane Rozès, diretor do Instituto CSA. A crise, diagnostica, é “espiritual” e ratifica o discurso da impotência dos políticos diante da mundialização.

“Impotência”. Abstenção nas eleições presidenciais de 2002, vitória do ‘não’ à Constituição européia, “flechadas” tão bruscas quanto as efemérides pela Ségolène Royal depois François Bayrou, participação massiva na consagração de Nicolas Sarkozy, escrutínios locais transformados em ‘défouloirs’, a bússola fica desnorteada. Nem as extravagâncias sarkozianas nem a ratificação do mini-tratado europeu deverão contribuir para restaurar a confiança nas virtudes do voto. Algo para confortar Badiou, não enfastiado de constatar em seu livro: “A impotência era efetiva, mas agora ela é comprovada”.

“Os franceses não reprovam nos políticos a sua falta de proximidade, mas sua irresponsabilidade”, retoma Rozès, acrescentando que os franceses são tão mais sensíveis nisso quanto seu viver em conjunto não está fundado sobre a religião ou a etnia, mas sobre a partilha dos ideais políticos. Resta colocar-se de acordo sobre as causas da impotência democrática. Este é o desafio da reflexão engajada. Para Marcel Gauchet, o acontecimento de uma concepção hipertrofiada dos direitos humanos acabou por privar a coletividade de todos os meios de ação. Patrick Braouzec, deputado comunista de Saint-Denis, pensa, ao contrário, que “ao lado das eleições, pelas quais as pessoas se interessam muito, mas que constituem um momento específico, a democracia só pode atrofiar se ela não se apoiar também sobre uma democracia participativa e sobre o movimento social”. Um “movimento social” de contornos fluidos – manifestações de rua, apoio às crianças indocumentadas, operações midiáticas das Crianças de Don Quixote... – e que, levado ao extremo, lembra o título de um livro do filósofo John Holloway, em voga entre os altermundistas: Mudar o mundo sem tomar o poder [São Paulo: Viramundo, 2003]. Fazer política, acordos, mas fora das urnas.

O filósofo Slavoj Zizek, estrela do campus americano e habituado às brincadeiras provocadoras, vai ainda mais longe ao estimar que só “a violência popular” permitirá às classes desfavorecidas se fazerem ouvir nas democracias liberais. Zizek publica este mês na França uma coletânea dos “mais belos discursos de Robespierre”, precedido de uma longa introdução em que se pergunta como “reinventar um terror emancipatório”. Ícone da pop-filosofia, conhecida primeiramente por suas análises do cinema hollywoodiano, o homem é, portanto, o contrário de um nostálgico. Nos tempos do “socialismo real” lutou na Iugoslávia titista e participou dos primeiros passos da democracia eslovena. Sua radicalização parece mostrar que o desencantamento democrático não pode ser reduzido a uma exceção francesa.

“Arrogância ocidental”. É que, um pouco por todo o mundo, os processos de democratização conhecem malogros de diversas ordens que pioram a “promoção da democracia”, para retomar o vocabulário em uso na ONU desde os anos 90: o Iraque e o Afeganistão, mas também a Rússia onde Putin recupera o poder, a Argélia ou a Palestina onde os islâmicos viram confiscar suas vitórias obtidas pelas urnas. Ou ainda, o crescimento dos populismos na Polônia, na Dinamarca, na Bélgica. Até mesmo uma América que, para impor a democracia, não hesitou em transgredir os princípios elementares do direito. No número de janeiro da Revista Esprit, Pierre Rosanvallon apontava “uma certa arrogância ocidental e uma certa cegueira em relação à natureza e aos problemas da democracia”.

Tradução: Cepat

quinta-feira, 23 de julho de 2009




O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta terça-feira à ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, que deseja laços mais intensos entre os dois países, especialmente na área comercial.
"Ele fez o que eu considero uma declaração muito forte e importante", disse Dilma, pré-candidata a presidente pelo PT, ao final do fórum US-Brazil CEO, que reúne dirigentes empresariais e autoridades de primeiro escalão dos dois países.

Da série: O homem caranguejo!

O DEMo da Bahia já está descartando o reciclável Geddel Vieira Lima?


Não dá para não ler o site “COM O DEDO NA FERIDA” do Antônio do Carmo. Ele vê novidade na sucessão baiana. Alguns sinais políticos apontam para reviravolta nas especulações. Sim, porque tudo não passa de especulação. Parece que muita gente comprou pule furada.
PRIMEIRO SINAL - O primeiro e interessante “sinal político” foi a nomeação do indicado de Geddel (o reciclável...) para a Secretaria Geral do Ministério que ele dirige. Como todos sabem, Lula vai manter os Secretários Gerais como ministros quando do afastamento dos titulares para concorrer às eleições. Logo, Geddel já “indicou” o seu sucessor;
SEGUNDO SINAL - O segundo “sinal político” foram as declarações de pai e filho. O senador João Durval tergiversou, (sem beligerância..) sobre a opção no quadro sucessório. E o filho, João, (sem beligerância...) tergiversou mais ainda e, mais do que isso, deu a dica inicial de “amansamento da fera”, a declarada “oposicionista radical”, deputada sua esposa;
TERCEIRO SINAL - O terceiro e também interessante “sinal político” é a ida do governador Wagner ontem à Brasilia para conversar com Lula. Vocês acham que o governador foi conversar o que, com o cara que chama ele de “galego”, com tamanha amizade e intimidade?
QUARTO SINAL - O quarto sinal político: ACM Neto e o senador ACM Junior, fizeram declarações, com o mesmo conteúdo, ontem na esvaziada homenagem ao senador ACM, MUDANDO COMPLETAMENTE, o discurso anterior de que “a chapa deles está com posições abertas”: "Só aceitam Geddel, se o reciclável (Geddel) romper com o governador e defender a candidatura de Serra na Bahia.".

terça-feira, 21 de julho de 2009

Da série: Tem gente cortando os pulsos!

Presidente Obama faz reunião com Dilma na capital dos Estados Unidos
Dilma Rousseff terá encontro com Barack Obama
Agência Brasil

Brasília – A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, terá encontro reservado amanhã (21) com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em Washington, acompanhada da delegação brasileira, que participa da 4ª Reunião do Fórum Brasil-Estados Unidos de Altos Dirigentes Empresariais. O fórum será encerrado por Obama. O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, também integra a delegação.
De acordo com nota da Casa Civil, eficiência energética e estímulos aos investimentos são alguns dos temas do evento. Criado em 2007, o fórum é composto por dez empresários de cada país. Do lado brasileiro, estão os dirigentes da Gerdau, Vale, Embraer, Coteminas, Odebrecht, Votorantim Participações, Sucocítrico Cutrale, Camargo Côrrea, Stefanini IT Solutions e do Banco Safra.
A última reunião do fórum ocorreu em outubro de 2008, em Brasília, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi o anfitrião.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Para o PIG: José Serra pode! x LULA não pode!

José Serra perguntou na sala de aula: quem aqui o pai fuma?



Alguém aí entendeu o que José Serra queria dizer? Pois é, com todo seu conhecimento e diplomas, o intelectual José Serra saiu-se com essa numa sala de aula, comenta o professor Sírio Possenti, do Departamento de Lingüística da Unicamp, na revista Língua Portuguesa. São erros, são pensamentos truncados. Um aluno poderia ter respondido: “não, aqui ninguém fuma o pai”.

Então me lembrei de alguns formadores de opinião que tentaram durante largo tempo desmoralizar o presidente Lula com base em seu linguajar de origem operária. Quem não se lembra da insistência das citações da expressão popular “menas verdade”?

As críticas da imprensa brasileira são muito seletivas. São ataques políticos. O presidente Lula falava errado. Oh!!! Mas todos se calam diante das barbaridades ditas por José Serra. E até mesmo por outros intelectuais. Em debate recente, Luiz Gonzaga Beluzzo, que não é nenhum iletrado, dizia: “Os demais derivativos, os valores estabilizaram”. São erros, pensamentos truncados. Mas o alvo é Lula, então nada disso é motivo de comentário.

Dei muita risada com os comentários de Sírio Possenti no artigo intitulado “Cinco notas”, publicado na revista digital Terra Magazine. Ele comentava o artigo de Carlos Heitor Cony (Folha de S. Paulo) intitulado “O Morfema”. Ora, como é que Cony, cronista, jornalista, romancista, membro da Academia de Letras, afirma que não conhece a palavra “morfema”? Essa palavra circula há pelo menos 80 anos. É como se um engenheiro não conhecesse a palavra “átomo”, ou um médico a palavra “gene”.

Pois é. Heitor Cony admite publicamente que não sabe o que é “morfema”, José Serra chega numa sala de aula e fala coisa desencontrada, Beluzzo solta uma frase solta. Eles não são o alvo, não são notícia. Lula é o alvo.

Aliás, lembrei-me de Marcos Bagno, doutor em Lingüística, autor da obra “A norma oculta”. Ele detona os preconceitos de professores e colunistas de jornal que se dedicam a impor a norma culta aos infelizes brasileiros.

Como dizia, a imprensa partidarizada já tentou ridicularizar o presidente Lula, de origem operária, por ter usado "menas verdade". Pois Marcos Bagno comenta que o caso Lula é especialíssimo, porque ele foi se apropriando das normas linguísticas ditas cultas e de prestígio, sem abandonar as expressões populares.

Lula é um ator linguístico de boa qualidade, e até brincou com isso uma vez: "Lembram-se quando eu falava "menas"? Pois agora eu falo "concomitantemente".

Segundo o pesquisador Marcos Bagno, Lula não trocou uma coisa pela outra, continua usando esses dois conjuntos de falares quando lhe interessa usar esse ou aquele.

As elites acham que o brasileiro fala mal o português. O caso do uso de "menas" pelo presidente Lula é de interpretação muito simples para um lingüista. Temos aqui um advérbio. Os advérbios em princípio são invariáveis, não assumem flexão de gênero e número, mas são muito parecidos com os adjetivos, que se flexionam.

Por exemplo: o advérbio "meio". Machado de Assis tem um conto que fala: "Filomena era muito bonita, porém meia triste". A isso chama-se concordância por atração. É o mesmo que acontece com a expressão "menas corrupção". Ou seja, Machado de Assis pode falar menas, mas Lula não pode. Só mesmo nos textos safados de jornalistas babacas.

Pelo sim, pelo não, o presidente Lula parou de usar "menas verdade", mas não se cansa de usar outras expressões populares para se comunicar com o povo, o que a Folha de S. Paulo com suas normas cultas não consegue. Sou mais Lula. E não perdôo as babaquices de José Serra.

Isto é verdade!

A revista IstoÉ desta semana traz matéria revelando os podres do DEM no Senado

revista IstoÉ desta semana traz matéria revelando que tramita na 12ª Vara Federal de Brasília, em segredo de Justiça, um processo que revela um personagem chave que começa a jogar luz sobre a caixa-preta em que se transformou a primeira-secretaria do Senado, controlada há 12 anos com mão de ferro pelo antigo PFL, hoje DEM. Trata-se de Aloysio de Brito Vieira, conhecido como Matraca, ex-presidente da Comissão de Licitação da Casa, que se tornou o operador de um esquema de desvio de dinheiro público e pagamento de propinas que funciona com a conivência ou participação de alguns senadores do DEM, de acordo com a revista.

Ainda segundo IstoÉ, o 1º secretário Efraim Morais (PB) recebeu R$ 300 mil/mês do esquema. Quem pagava era a empresa Ipanema, que manteve contrato no valor de R$ 30 milhões até março passado, para fornecer mão-de-obra à agência, TV e rádio Senado. Vamos aguardar o fim do processo e ver o destaque que será dado na mídia. (Ricardo Mello - Blog ZD)

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Da série: Isso não sai na gLOBO!

José Serra e o PSDB só reduzem impostos para ricos
Enquanto o Presidente Lula trabalha duro para reaquecer a economia, manter os postos de emprego nos setores que estão entre os mais afetados pela crise econômica mundial, o governador José Serra, vai na contramão e prejudica as pessoas de baixa renda.

Veja mais uma do governador dos ricos:
O impacto nos preços, ocasionado pela redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) nos produtos da chamada linha branca, foi anulado no Estado de São Paulo, devido à substituição tributária de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) promovida pelo governador José Serra.

Como efeito prático, a medida acaba por anular o benefício da diminuição da alíquota do IPI, adotada recentemente pelo governo federal a fim de estimular o consumo, e acaba, aumentando em vez de diminuir preços, conforme mostra tabela a seguir da UOL

Preços no varejo paulista
Produto:
Fogão de 4 bocas
R$ 890,00 Preço antes da redução IPI
R$ 830,00 Preço depois da redução do IPI (Lula)
R$ 908,00 Preço com substituição tributária (ICMS) do José Serra

Geladeira com freezer
R$ 1.400,00 – Preço antes da redução IPI
R$ 1.240,00 – Preço depois da redução do IPI (Lula)
R$ 1.350,00 – Preço com substituição tributária (ICMS) de José Serra

terça-feira, 14 de julho de 2009

Da série: Isso não sai na gLOBO!

O iFHC (Instituto Fernando Henrique Cardoso) conseguiu aprovação do Ministério da Cultura em 2004 (PRONAC n. 045808), para digitalizar o acervo do ex-presidente com incentivos fiscais da Lei Rounet (dinheiro público dos impostos). Com isso captou R$ 5,7 milhões, em empresas que deixaram de pagar esse valor ao Imposto de Renda (legalmente), incluindo a SABESP. O valor consumido já é quase 5 vezes maior do que usado pela Fundação José Sarney (PRONAC n. 052866) para fazer o mesmo trabalho. O projeto de digitalização tem prazo para terminar em dezembro desse ano, tendo sido aprovada a captação desde dezembro de 2004.
O iFHC anuncia um futuro portal do acervo em construção, mas passados 4 anos e meio, a digitalização do acervo de FHC que encontra-se disponível na Internet é apenas 9 fotos (até o momento em que esta nota foi escrita - confira no link aqui, e a tela capturada no dia 13 de julho de 2009).

Repetindo: após 4 anos e meio, apenas 9 fotos digitalizadas estão disponíveis para consulta na Internet.

Faltam meses de seis meses para encerrar o prazo.
Nesse meio tempo o dinheiro do iFHC andou circulando pelo Fundo Opportunity de Daniel Dantas (leia nota anterior aqui).

O PRONAC n. 045808 do Ministério da Cultura aponta os documentos pendentes:
Ø nformar as metas a serem realizadas
Ø Informar as metas já realizadas
Ø Informar o nº de dias necessários para realização das metas

Após 4 anos e meio, sem nem mesmo informar metas A SEREM REALIZADAS, e com APENAS 9 FOTOS DIGITALIADAS na internet, o iFHC já pede nova verba de R$ 7 milhões, em novo projeto, para concluir o trabalho (PRONAC n. 091546).
O valor total chegará a R$ 12,7 milhões, caso o Ministério da Cultura não vete esse adicional de R$ 7 milhões.
Conforme já demonstramos (nesta nota anterior aqui) o valor é 10 vezes maior do que o gasto pela Fundação José Sarney.

Da série: Isso não sai na gLOBO!

Gilmar Mendes manda devolver cargos aos corruptos

Sete deputados estaduais alagoanos afastados do mandato por corrupção devem reassumir hoje seus cargos na Assembleia Legislativa de Alagoas. Eles foram beneficiados por uma decisão do ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), publicada hoje no Diário Oficial da União.

Antes de viajar para Rússia, Gilmar Mendes deixou assinada, com data de 6 de julho, a SL-297 (suspensão de liminar), que suspendeu a segunda liminar do juiz Gustavo Souza Lima e devolveu os mandatos aos deputados afastados. Com isso, serão reconduziu aos cargos os deputados afastados: Antonio Albuquerque (sem partido), Cícero Ferro (PMN), Marcos Ferreira (PMN), João Beltrão (PMN) Nelito Gomes de Barros (PMN), Dudu Albuquerque (PSB) e Isnaldo Bulhões Junior (PMN).
Outros dois parlamentares afastados já haviam retomado antes, beneficiados também por decisão do presidente do STF: Edval Gaia Filho (PSDB) e Maurício Tavares (PTB). Eles voltaram antes porque não estavam na segunda ação de improbidade administrativa, movida pelo Ministério Público Estadual, contra os outros parlamentares, e que gerou a liminar concedida pelo juiz Souza Lima.
Eles foram afastados dos cargos no início do ano passado, por decisão do juiz Souza Lima, reafirmada pelo então desembargador do Tribunal de Justiça de Alagoas, Antônio Sapucaia. O afastamento aconteceu após a Operação Taturana, deflagrada pela Polícia Federal em dezembro de 2007.Eles são acusados pela Polícia Federal de peculato, lavagem de dinheiro e crime contra a ordem financeira nacional. Albuquerque, Cícero Ferro e Beltrão foram presos no início do ano, acusados de chefiar uma quadrilha de pistoleiros. Beltrão é acusado ainda de tramar a morte do delegado geral da Polícia Civil Marcílio Barenco Após alguns meses de investigações, pelo menos 15 dos 27 deputados estaduais da atual legislatura foram indiciados, acusados de envolvimento no desvio de R$ 300 milhões dos cofres da Assembleia. O golpe vinha sendo aplicado há cinco anos e tinha a participação de ex-presidentes. Dos dez parlamentares afastados, um perdeu o mandato.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

A piada do dia: Aécio Neves quer que os DEMos/Tucanos, tenham mais espaço na mídia.

Aécio defende coluna em jornais para oposição - Governador mineiro critica atos "populistas" de Lula
Governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), criticou ontem atos "populistas" do governo Lula e pediu que os 94 jornais que publicam coluna do presidente também deem o mesmo espaço que tem o Presidente para a oposição. Aécio, um dos candidatos tucanos à Presidência, disse que sugeriu isso a líderes do DEM -recebidos ontem por ele- e do PSDB. Pediu que tentem conseguir espaço nos jornais para a oposição se posicionar sobre os mesmos assuntos tratados pela coluna de Lula.
"Nós não vamos proibir o presidente de se manifestar. Mas eu acho que, em benefício da democracia, poderia ser dado espaço para a oposição."Para ele, isso impediria que fosse passada a ideia de vinculação dos jornais ao governo.
A coluna "O presidente responde", em que são respondidas três perguntas de leitores, estreou na terça-feira com os temas SUS, habitação e Copa. A coluna é publicada sem edição.
Sobre o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), Aécio disse que as propagandas não correspondem a ações concretas. Criticou também o Luz para Todos.

A vergonhosa blindagem tucana na imprensa brasileira é pouco para o governador

O PSDB, tem a imprensa na mão. Especialmente a Folha, que só publica aquilo que o José Serra deixa.
Seria o caso de perguntar ao governador mineiro, (que reside no Rio de Janeiro), há manchetes garrafais sobre a corrupção tucana na imprensa? Aí é que o bicho pega. O PSDB está no fundo do poço. São escândalos no RS, na PB, AL, SP, GO, MG e Curitiba...
No entanto, eu pergunto: onde estão as manchetes? Manchete é exclusiva para os erros dos PT? O caso no Rio Grande do Sul é gravíssimo, onde estão as manchetes e chamadas principais dos telejornais?
Quando a imprensa brasileira tratou do caso ALSTON, foi preciso antes que, imprensa insuspeito de petismo, "The Wall Street Journal", publicasse a notícia de que a Alstom gastou US$ 6,8 milhões em propinas para ganhar licitação com o Metrô de São Paulo. Cerca de R$ 13 milhões foram repassados pela Alstom, segundo dados do Ministério Público da Suíça para políticos do PSDB. Ai sim, so depois das matérias nos jornais estrangeiros, a Folha, Globo, Estadão, escreveram duas linhas sobre o caso, para em seguida abafar com criticas contra Lula.
A imprensa, não deveria ser um partido aliado aos tucanos, deveria noticiar os fatos da corrupção e bandalheira tucanas, mas não o faz para não comprometer o projeto midiático-oposicionista-neoliberal-privateiro de empossar José Serra .
O que eu quero? Quero contra o PSDB as mesmas manchetes de alto de página que são usadas contra o PT e Lula. Quando isso acontecer, ai sim o governador terá direito de reivindicar espaço nos pequenos jornais. Por que, da grande imprensa, o PSDB é dono

Arthur Virgílio sonega imposto de renda: caiu na malha fina do Leão

Bela conduta do senador tucano Arthur Virgílio Neto (PSDB/AM), isso é uma vergonha senador, quem telhado de vidro não joga pedra no telhado do outro. O tucano se encrencou com o leão da Receita Federal.
Por alguma informação na declaração de renda que "não bateu", ou falta de pagamento do imposto de renda (que não é detalhado ao público na internet), o senador foi autuado e seu nome foi parar em cobrança administrativa (dívida ativa).
Será que o Agaciel Maia declarou o valor do "empréstimo" feito à Arthur Virgílio em Paris, e o senador "esqueceu" de declarar?
De qualquer forma, não precisa ser fiscal da receita, para achar estranho um senador com 63 anos de vida e político profissional há 27 anos, não declarar nos bens nem mesmo um imóvel de morada.Mais estranho ainda, é com um polpudo salário de senador (inclusive recebendo 15 salários por ano), não pagar, nem ter restituição de imposto de renda, nem em 2005, nem em 2007, como mostramos aqui

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Da série: Óleo de Peroba é pouco!

ARTHUR VIRGÍLIO É UM CARA DE PAU E O PIG O DEFENDE."Líder tucano promete devolver ao Senado verba usada para bancar funcionário no exterior"
NOTA:

"Óleo de Peroba é um líquido milagroso usado para deixar móveis de madeira e caras de pau novos e brilhantes como novo".

Da série: Quem tem rabo preso, não puxa o dos outros!

Demos/ Tucanos amarelaram por medo das eleições no próximo ano.
"Eles mudaram o jogo. O motivo, eu não sei", disse o senador Aloizio Mercadante (PT/SP). Todos nós, mesmo estando há quilômetros de distância do Congresso, sabemos. Mas quem explicou foi José Agripino (DEMos/RN):"Nós centramos fogo na CPI. Sem número, você não provoca nada, é uma questão aritmética" - fazendo o cálculo político óbvio, que o PT não fez.PSDB e DEM preferem retomar os ataques contra o governo, porque a resistência de Sarney trouxe efeito colateral sobretudo para Arthur Virgílio, mas já começava a atingir outros, como Heráclito Fortes.
A bancada do PMDB, já se mobilizava para o contra-ataque, daí a recuada. O fogo do PMDB atingiria aos senadores do PSDB ou DEMos e seu falso “moralismo” que disputarão mandato no ano que vem, daí "amarelaram".

Tem gente cortando os pulsos!

Isso não sai na gLOBO: Lula recebe prêmio da Unesco em Paris

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Da série: Isso não da na gLOBO!

O gordo reajuste do salário mínimo e a queda da inflação levaram neste ano a um novo aumento do poder de compra de quem vive do piso no país. Na média de janeiro a maio, um mínimo equivalia a 1,89 cesta básica, mais que o 1,74 da média de 2008, segundo cálculos da RC Consultores. Essa melhora ajuda a explicar o desempenho do consumo em 2009, sendo um dos fatores por trás da demanda firme por alimentos e bebidas, os principais produtos consumidos por quem recebe o mínimo. Nos quatro primeiros meses do ano, as vendas de super e hipermercados cresceram 6,2% em relação ao mesmo período de 2008, mais que os 4,5% registrados por todo o comércio varejista.
O salário mínimo subiu 12% neste ano, para R$ 465, chegando ao bolso dos beneficiados em março, um mês antes do que em 2008. Para completar, a inflação de alimentos e bebidas está cedendo, num cenário de desaquecimento da atividade econômica e preços de commodities mais baixos do que no primeiro semestre de 2008.
Para 2009, os analistas esperam uma alta bem mais fraca das cotações de produtos alimentícios. No ano passado, elas subiram com força, corroendo parte do poder de compra do mínimo. Segundo os números calculados pelo economista-chefe da RC, Marcel Pereira, o piso salarial do país, que em 2007 comprava o equivalente a 1,93 cesta básica, passou a equivaler ao já citado 1,74 em 2008.
O economista Fábio Romão, da LCA Consultores, estima que o grupo alimentos e bebidas vai subir 5,2% no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) neste ano, bem abaixo dos 11,1% de 2008. "Essa é uma das principais fontes de alívio para a inflação." Ele projeta alta de 4,5% para o IPCA em 2009 - no ano passado, o indicador subiu 5,9%.
A economista Marcela Prada, da Tendências Consultoria Integrada, vê um tombo maior de alimentos e bebidas, apostando que esses produtos vão ter alta de 3,6% neste ano. Para o IPCA "cheio", ela projeta variação de 4,1%. "No ano passado, houve um choque das cotações de alimentos por causa da alta dos preços internacionais, algo que não está se repetindo neste ano."
A queda da inflação de alimentos beneficia especialmente a população de baixa renda, que gasta boa parte de seu salário com esses produtos, como nota Pereira. No Índice de Preços ao Consumidor - classe 1 (IPC-c1), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que mede a inflação para quem ganha entre 1 e 2,5 mínimos, o peso da alimentação é de 39,62% na cesta de consumo. É um percentual bem superior aos 27,49% do IPC-BR, que analisa a evolução dos preços para quem recebe de 1 a 33 salários mínimos. Nos 12 meses até maio, a inflação de alimentos no IPC-c1 ficou em 4,95%, bem abaixo dos 12,14% registrados em 2008 inteiro.
Pereira diz que houve uma forte recomposição do poder de compra do salário mínimo nos últimos 15 anos. Em 1994, ano da implementação do Plano Real, um mínimo comprava menos de uma cesta básica - 0,88. De lá para cá, o piso salarial subiu 116%, descontada a inflação, afirma ele. "Com o plano, a garantia da estabilidade de preços permitiu uma recuperação de valor, o que teve papel fundamental na melhoria do poder de compra da população de baixa renda."
No primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso, entre 1995 e 1998, o crescimento real do mínimo foi de 5,5% ao ano, ritmo que caiu para 3,9% no segundo, entre 1999 e 2002. No governo de Luiz Inácio Lula da Silva, o mínimo passou a crescer a uma velocidade mais expressiva: 5,9% ao ano entre 2003 e 2006 e 5,8% entre 2007 e 2009. Com isso, o salário mínimo compra hoje quase duas cestas básicas, o que permite à população de baixa renda adquirir um número maior de produtos além dos destinados à alimentação.(Valor Econômico)

ONU pede intervenção de Lula em Honduras

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, apelou ontem para um maior envolvimento do Presidente Lula, na solução da crise política em Honduras. Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo,Ban disse que parte da crise está sendo provocada pelo comportamento de governos que tentam emendar constituições para permitir novos mandatos. Para o secretário, uma solução pacífica para a crise precisa ser encontrada e, principalmente, com a mediação de políticos da região. "O Presidente Lula precisa atuar nesse caso", afirmou Ban. Sua ideia é que um diálogo seja estabelecido entre o governo de facto e o presidente deposto, de preferência por meio de um articulador.
Ban espera que a região possa dar uma solução à crise, sem a necessidade de mediadores externos. A resolução mostraria maturidade da região e compromisso com a democracia. A ONU preocupa-se não apenas com o caso em Honduras, mas o sinal que envia à oposição em vários países da região.

vEJA, o editorialista da revista, apóia o golpe em Honduras

O Brasil reage contra o golpe militar em Honduras. O mundo inteiro reage contra o golpe militar em Honduras. Apenas Reinaldo Azevedo, editorialista da revista Veja, apóia o golpe militar. Segundo ele, o presidente levado à força para Costa Rica é quem deu o golpe. Ou a revista Veja demite esse cara, ou assume de vez que está a serviço das ditaduras.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Governador de São Paulo José Serra, aumenta imposto e prejudica restante do Brasil.

A substituição tributária adotada pelo governo de São Paulo impediu uma maior queda nos preços dos produtos de linha branca (geladeiras, fogões, lavadeiras), com a redução das alíquotas de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), segundo considera o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
A substituição tributária praticada em São Paulo transferiu a cobrança de ICMS do varejo para o setor de produção, fazendo com que as empresas antecipem o pagamento de impostos.
Fique de OLHO!
Com que intenção?
"Assista a gLOBO, mais não acredite nela! Eles querem derrubar o Presidente LULA".

Fique de Olho!
“Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista”. (Paulo Henrique Amorim)

Twitter