domingo, 31 de outubro de 2010

INDIO DA COSTA vice do Serra Quase apanha na Comunidade da Rocinha e Foge

Chegou a hora de decidir entre Nosso Brasil Livre ou o “Brazil” deles.

Agradecemos o comentário do nosso amigonalta Francisco, e publicamos aqui seu e nosso pensamento por um Brasil mais justo e crescente.

A FORÇA DA MULHER BRASILEIRA,EM CASA E NA PRESIDÊNCIA
 
LEMBRE-SE QUE AO SEU LADO VOCÊ TEM O AMPARO DE UMA GRANDE MULHER QUE O FEZ ASCENDER NA SOCIEDADE E SAIR DA BASE DA PIRÂMIDE SOCIAL E ASSIM PASSOU A CONHECER O SIGNIFICADO DE UM SALDO BANCÁRIO,UMA VIDA MAIS CONFORTÁVEL.
 
MUITOS SÃO OS MARMANJOS QUE AO LADO DESSAS GLORIOSAS MULHERES PASSARAM A INFLUENCIAR NO MEIO SOCIAL,PASSARAM A TER POUCO TEMPO PARA O TRABALHO E HOJE,AS AUXILIAM NO GERENCIAMENTO DO PATRIMÔNIO CONSTRUÍDO POR ELAS.
 
TAÍ,PENSE NISSO!DEIXE DE SER PRECONCEITUOSO E NO DIA 31 DE OUTUBRO,NESTE DOMINGO PRÓXIMO,VOTE TAMBÉM NUMA GRANDE MULHER - DILMA 13 PARA DAR CONTINUIDADE AOS PROJETOS ECONOMICOS E SOCIAIS DO PRESIDENTE LULA.
 
SE AO SEU LADO VOCÊ TEM UMA GRANDE MULHER,ESCOLHA UMA OUTRA GRANDE MULHER PARA O BRASIL CONTINUAR MUDANDO!

VOTE DILMA PRESIDENTE!!!

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Cheiro de armação do PIG no ar…


Olho aberto para o Jornal Flaw de SP

Publicado no: Passe Livre
Ao sair do estúdio da TV Cidade LIvre de Brasília depois de entrevistar o sindicalista Paulo Antenor, presidente do Sindireceita e eleito 1º suplente de Senador na chapa encabeçada por Magno Malta lá no ES, recebi telefone de um telespectador que, em outras palavras, dizia ter a Folha de São Paulo negociado, financeiramente, o depoimento de um ex-preso político. O objetivo de tal ‘depoimento/desabafo’ seria o de desmontar a versão da Dilma ‘osso duro de roer’. Na versão negociada, o denunciante criaria uma versão de que ela teria delatado vários aliados da luta armada contra a ditadura.

Todos nós estamos um tanto quanto atônitos com tanto zumzum, mas, ao que tudo indica, seria uma artilharia pesada a ser usada mais para o fim de semana, redundando numa ação conjunta da Folha, da Veja e da TV Globo – provavelmente sexta à noite.

Não sou partidário de dar crédito a boataria, até porque se trata de estratégia usual do crime – como forma de causar tensão permanente no ‘outro lado’. A máfia também age assim, de quando em vez eliminando um dos seus como forma de aviso, lembrete e para definir, com a sua onipresença, o modo de vida das pessoas.

Acontece que não foi a única ligação neste sentido.

Mais cedo, um jornalista com larga atuação política e concursado da TV Senado havia manifestado a mesma preocupação. Ou seja: tem sim cheiro de armação no ar – resta saber se estas pessoas têm algum limite para a patifaria ou não.

Neste sentido, até mesmo estaria servindo de demonstração de imparcialidade o fato da Folha de São Paulo ter divulgado ontem, 26, a notícia de que a turma tucana de SP era partícipe de um grande conluio para beneficiar empresas em obras do metrô.

Por esta ótica, a mesma Folha que detonou a licitação dos tucanos por ‘compromisso com o jornalismo’, estaria liberada para publicar um testemunho que, na realidade, teria sido comprado.

Não sei até que ponto a nossa sociedade ainda vai acreditar em tais armações – logo a Folha que criou a ficha-falsa da Dilma, que publicou entrevistas com pessoas que nunca foram entrevistadas, que colaborou com a ditadura militar cedendo veículos…

Cada qual com sua realidade local, mas a verdade é que as campanhas eleitorais tem se transformado num festival de baixarias. Aqui no DF, por exemplo, o grupo de Roriz gosta de chafurdar na lama e se sente protegido até mesmo pela Justiça Eleitoral para fazê-lo – comprando testemunhas, reiventando fatos e deturpando a verdade. Não por acaso, cabe sempre lembrar, Roriz é o cabo eleitoral de Serra no DF.

Voltando…

Dentro deste quadro de dúvida, é bom que todos fiquemos atentos. A direita mais perversamente retrógrada que se aglutinou em torno do Serra – figuras venais e deploráveis como Kátia Abreu, Roberto Jefferson, Orestes Quércia, César Maia, Itamar Franco, Roberto Freire, Jorge Bornhausen, Yeda Cruzius, Pedro Simon; grupos de comunicação monopolistas e organizações fascistas como a Maçonaria, TFP, UDR, monarquistas, integralistas; facções religiosas ligadas à Igreja Católica e mesmo a grupos pentecostais – não se dá por vencida.

Os números das pesquisas em lugar de servir de conforto, devem nos alertar de que é hora ampliar a nossa luta em defesa do projeto de um governo transformador da sociedade que é representado por Dilma Rousseff.

RESPOSTA A FARSA DO PIG

ASSISTA A FARSA DO PIG
Bolinhagate - Edição do Jornal Nacional


A nota dos peritos criminais federais sobre a farsa da bolinha de papel do Zé (Bolinhagate)

Nota da Associação dos Peritos Criminais Federais (APCF)

O código de processo penal determina a realização de exame pericial, por peritos oficiais, em todos os crimes que deixam vestígios. No caso, o candidato José Serra deveria ter registrado a ocorrência e ser submetido a exame de corpo de delito, por peritos oficiais, para verificação de suposta lesão.

A imprensa noticiou que o PSDB entraria com uma representação junto ao Ministério Público Federal para que a Polícia Federal investigasse as supostas agressões. Dessa forma, a perícia oficial, que tem autonomia para realização dos exames periciais, poderá se pronunciar no caso através do laudo pericial.

A partir das imagens reproduzidas pela mídia não há condições de se afirmar categoricamente a natureza e a massa do segundo objeto supostamente arremessado contra o candidato José Serra, nem que o mesmo tenha causado alguma lesão na cabeça do referido candidato. Somente a realização de perícia no vídeo original,a ser realizada por peritos oficiais especialistas na matéria, poderá fornecer informações conclusivas sobre o caso e os fatos ocorridos.

Assim, é temerário que se tome como fato real a conclusão de profissionais que não pertençam aos órgãos oficiais de perícia criminal, pois esses profissionais não necessariamente possuem compromisso com a verdade.

Octávio Brandão Caldas Netto e Hélio Buchmüller Lima
Presidente e vice-presidente da APCF
Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais




Do blogueiro: Ui! Doeu zé.

Transnordestina - Os Trilhos do Futuro.AVI

A capa da Flaw de SP no dia em que a Petrobras mudou de nome

SÓ O ZÉ NÃO LEMBRA DISSO.


Saiba mais: Aqui

TAXA DE DESEMPREGO RECUA PARA 11,4% EM SETEMBRO, APONTA DIEESE



SÃO PAULO - A taxa de desemprego nas sete principais regiões metropolitanas do País diminuiu entre agosto e setembro deste ano, passando de 11,9% para 11,4% da PEA (População Economicamente Ativa).

De acordo com os dados da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego), divulgados nesta quarta-feira (27) pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), no mês passado o contingente de desempregados foi estimado em 2,516 milhões de pessoas, 109 mil a menos do que em agosto.
 
Na comparação com setembro do ano passado, houve queda de 18,2%, já que, na época, o contingente de desempregados era de 3,076 milhões.
 
Considerando as diferentes formas de desocupação, nota-se que o nível de desemprego aberto, que representa o conjunto de pessoas sem ocupação à procura de trabalho, também apresentou queda, passando de 8,6% para 8,2%, na comparação mensal. Já o desemprego oculto passou de 3,2% para 3,2%.

Desemprego por região
 
Em setembro, na análise regional mensal, a taxa de desemprego registrou queda em todas regiões pesquisadas, exceto em Belo Horizonte, onde ocorreu aumento de 1,3%, conforme é possível observar na tabela a seguir:

Total
11.9% 11,4%
 
População ocupada

A população ocupada das áreas analisadas atingiu 19,591 milhões de pessoas no mês passado, o que mostra uma variação positiva de 0,8% em relação a agosto.

Na análise setorial, o segmento de Serviços aparece ainda como o maior empregador, com 10,111 milhões de pessoas atuando no setor no mês passado, seguido pelo Comércio, com 3,041 milhões de trabalhadores, e pela Indústria, com 2,739 milhões de empregados.
 
Os segmentos Outros (serviços domésticos e outros ramos de atividade) e de Construção Civil foram os que mantiveram o menor número de pessoas ocupadas em setembro: 1,618 milhão e 1,197 milhão, respectivamente.

Por InfoMoney, InfoMoney, Atualizado: 27/10/2010 10:44

Contos sobre o Jornal (Flaw) Frias de São Paulo


A parceria da “Folha” com a ditadura


A “Folha” prepara-se para atacar Dilma Rousseff – com uma “reportagem bombástica”. A “Folha” quer mostrar a “Dilma guerrilheira”. Quer abrir arquivos, só os arquivos da Dilma (e os outros?) para gerar constrangimentos à candidata. Ok. Função de jornal não é agradar ninguém. Mas por que a “Folha” não faz o mesmo com o passado de Serra? Como ele viveu no Chile? Por que fugiu do Brasil? Onde foi parar o dinheiro que a UNE tinha guardado num cofre, em 1964, quando Serra presidia a entidade? A “Folha” não quer saber.

Além disso, a “Folha” tem um passado nebuloso de parceria com a ditadura. Não é o jornal mais indicado para levantar nenhuma suspeita, sobre fato nenhum, envolvendo a ditadura.

Republico, abaixo, entrevista desse Escrevinhador (feita no ano passado) com Carlos Eugênio Paz. Ele foi líder da ALN – uma das organizações que lutaram contra a ditadura, de armas na mão. E afirma, com todas a letras: “o Sr Frias [pai do atual diretor do jornal] ajudou a financiar a Oban”.

A “Folha é também o jornal que demitiu uma jornalista presa (e torturada) pela ditadura, por “abandono de emprego”. Como você pode ler aqui.

A “Folha” era parceira de um regime que torturava. Tem um mérito: não mudou de lado!

Esse é o jornal que quer investigar o passado de Dilma.

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(texto originalmente publicado em abril de 2009)

Carlos Eugênio Paz é um dos entrevistados no documentário “Cidadão Boilesen”, premiado como “melhor filme” no festival “É Tudo Verdade”.

O documentário conta a história de Albert Boilesen, executivo do grupo Ultragás que – segundo várias testemunhas – colaborou ativamente com o DOI-CODI (aparato de tortura e repressão montado durante a ditadura militar), e chegou a assistir sessões de tortura.

Como represália, Boilesen acabou morto por um comando da ALN – a Ação Libertadora Nacional. A ALN era uma das organizações de esquerda armada que lutaram contra a ditadura militar no Brasil.

Leia mais: Aqui


Do site: Rodrigo Viana

ISSO A GLOBO NÃO MOSTRA




DESABAFO DE UM MEDICO DO ESTADO DE SÃO PAULO, em comentário feito ao site: http://www.conversaafiada.com.br/Sou medico, trabalho na rede publica do estado de sp, em um grande hospital. posso afiançar a voces que a desgraça e nitidamente maior. Essa excressencia desse Serra, enquanto governador, promoveu um verdadeiro desmonte nos hospitais publicos, dando a administraçao dos mesmos a terceiros, chamdas OSS, na figura daquele Barradas, que D us o tenha! Essas Oss visam exclusivamente lucros, de sociais nao tem nada, prestam serviços maqueados e de ma qualidade, alem de reduzidos. Par e passo, os funcionarios publicos concursados sao vilipendiados, desreipeitados, colocados em quaquer unidade, mesmo sendo especializados. E assim a forma dessa praga governar. Nao permitam jamais esse traste no governo federal.



Roberto
Medico da rede estadual de SP

Leia mais: São Paulo Agora

UM OLHAR DO LADO DE LÁ, VISÃO DO BRASIL NA FRANÇA


A eleição vista do lado de cá (da França)


Uma visão para além das fronteiras territoriais. Na mensagem abaixo saiba como nosso país tem sido avaliado pela imprensa francesa, a partir do relato de uma brasileira.

Mensagem

Eu me senti na obrigação de me pronunciar diante das barbaridades que tenho acompanhado nestas eleições. Sou brasileira cursando um mestrado na França, portanto tenho acompanhado, infelizmente de longe, essas eleições e vejo nas redes sociais declarações absurdas de apoio à direita reacionária brasileira.

Comecei então a fazer um paralelo com o que posso acompanhar daqui da França sobre o Brasil, governo Lula e as eleições. Aqui na França, o Brasil é ‘O’ país revolucionário que colocou Lula no poder e conseguiu mudar sua posição internacional, todas as revistas e jornais comentam com muito respeito e admiração o crescimento do Brasil, coloquei em anexo 3 imagens.

A primeira, a revista Les Inrockuptibles (trocadilho de incorruptível com rock) cuja capa da semana de 15-21 de setembro é a foto de Lula na camisa de uma mulher e a manchete “Brasil – o país onde a esquerda venceu”, no sumário a reportagem está marcada como “Viva Lula, o Mandela do Brasil, um modelo a seguir?” e a reportagem explica que ele tem mais de 80% de aprovação, fala da sucessão, sobre a época de Lula sindicalista metalúrgico, de Dilma, da redução significativa da pobreza e do boom diplomático durante o seu governo e afirmam “ele soube evitar o populismo (as vezes ditatorial), que é comum à esquerda que chega ao poder e soube fazer ainda melhor, soube ser ao mesmo tempo economicamente eficaz, diminuir a desigualdade social e ser democraticamente impecável. Ele resolveu uma equação quase impossível de ser esquerda no poder [...] Lula FEZ e qual governante tem um balanço como esse nos últimos 10 anos?

Na França, na Europa, sonhamos com isso” A segunda imagem é a capa da revista “Le Monde” que é uma revista mensal do famoso jornal. Essa é uma edição especial, fora de série, de 100 páginas só sobre o Brasil onde a capa diz “Brasil um gigante se impõe”. A revista começa com um apanhado de citações de discursos de Lula, tece comentários sobre os candidatos Serra (o oponente de sempre), Marina (a antiga pupila) e Dilma (a designada para herdar), fala também sobre “Lula a consagração de um homem do povo” onde eles afirmam que “a ascensão do presidente acompanhou a do Brasil”.

São citados também o ficha limpa como ‘projeto anti-corrupção’; o pré-Sal (o ouro preto) que é o ‘passaporte para o futuro’ dando uma ênfase às ações de Lula pra que o pré-sal, bem como a Petrobrás, permaneçam estatais; os programas sociais como o “Bolsa Família”; os Sem-Terra e alguns aspectos geográficos e culturais da nossa sociedade. A 3a imagem é a capa do “The Economist” uma das maiores e mais respeitadas revistas do mundo, que tem na capa o Cristo Redentor decolando e sua manchete é “O Brasil decola”, ele não poupa elogios ao governo Lula, afirma que o Brasil vive nesse momento uma ‘época de ouro da economia’.

Há ainda, um comparativo entre os 8 anos de governo Lula e FHC, que expõe vários dados que demonstram o crescimento inegável da economia brasileira, e termina da seguinte forma “MERCADO INTERNACIONAL: FHC- Brasil sem crédito X LULA – Brasil reconhecido como grande investimento”. Além destas revistas, muitas outras reportagens sobre nosso país e sobre a importância desta sucessão presidencial, têm sido dilvulgadas, o Brasil é o centro das atenções e existe um anseio por parte dos franceses de que Dilma (a eleita de Lula, segundo eles) não ganhe.

O jornal “Le Monde”, por exemplo, na segunda feira 04/10 fez uma reportagem sobre as eleições onde dizia que “o Brasil não quis dar um cheque em branco a Dilma” e continuava fazendo um apanhado geral das eleições e dando os créditos do 2o turno ao crescimento de Marina (‘La Verte’ que significa ‘a verde’); Serra apesar de ser o opositor de Dilma no segundo turno quase não foi citado é impressionante a sua insignificância política internacional, as pessoas se espantam ao saber que na verdade o segundo turno não é entre Dilma e ‘La Verte’. A guinada que o Brasil deu nesses 8 anos é reconhecida, admirada e quase que idolatrada fora do país, Lula é reconhecido como o mentor e executor desta mudança.

Não é possível que os franceses tenham temor de que o Brasil volte às mãos da direita reacionária e retroceda e nós brasileiros deixemos isso acontecer de mãos beijadas, temos que ir à LUTA, ir às ruas, fazer campanha, circular informações, gerar debates e nos movimentarmos pra que no dia 31 a vitória seja da ‘esquerda que venceu e fez o Brasil gigante se impor’.

Camilla Barros
 




terça-feira, 26 de outubro de 2010

IstoÉ x Veja

A PESQUISA LOST DE SERRA FICHA “LIMPA”

 Esses responderam ao questionário da pesquisa do Índio da costa
 
Sob encomenda, pesquisa “bolinha de papel” termina antes de acabar

por Brizola Neto, no Tijolaço

A pesquisa encomendada pelo vice do Serra para se contrapor aos demais institutos, que apontam vantagem de Dilma, de 12 a 14 pontos nos votos válidos, vai dar empate técnico, mesmo sem estar ainda concluída, como antecipou o próprio Índio da Costa, segundo a Folha de S.Paulo.

O resultado desejado pelos demotucanos será apresentado pelo instituto GPP, ligado a Cesar Maia, que recebeu R$ 160 mil pela empreitada. O instituto diz estar ouvindo 4.047 pessoas desde sábado e as entrevistas serão encerradas hoje [segunda-feira].

Mas o vice do Serra já sabe o resultado da pesquisa “feriadão”, cujo propósito já tratei aqui no sábado. “Todas as nossas pesquisas internas dão empate técnico. As pesquisas são feitas no Brasil em geral por cota, o que dá uma distorção enorme num país continental. Com 136 milhões de eleitores, você não pode achar que o mesmo percentual de eleitores que não vai votar num determinado Estado é igual a de outro. Vamos divulgar e, pode ter certeza, vai dar empate técnico. Porque todas que nós encomendamos estão dando.”

Considerando o gabarito do Da Costa para falar de estatísticas, essa pesquisa encomendada por ele pode ser amassada e virar bolinha de papel. Seu valor é nenhum.

Do site: Rodrigo Viana

O METRÔ DE ZÉRROJAS FICHA “LIMPA” - Isso a gLOBO não mostra

Do site: http://www.conversaafiada.com.br/
Escândalo: licitação do metrô de Serra era de carta marcada

 Local onde o Zé Ficha “Limpa”, escondeu as verdades. E o Serra ainda insiste com a Erenice.

Saiu na Folha:

Resultado de licitação do metrô de São Paulo já era conhecido seis meses antes


RICARDO FELTRIN
DE SÃO PAULO

A Folha soube seis meses antes da divulgação do resultado quem seriam os vencedores da licitação para concorrência dos lotes de 3 a 8 da linha 5 (Lilás) do metrô. O resultado só foi divulgado na última quinta-feira, mas o jornal já havia registrado o nome dos ganhadores em vídeo e em cartório nos dias 20 e 23 de abril deste ano, respectivamente.

A licitação foi aberta em outubro de 2008, quando o governador de São Paulo era José Serra (PSDB) –ele deixou o cargo no início de abril deste ano para disputar a Presidência da República. Em seu lugar ficou seu vice, o tucano Alberto Goldman. O resultado da licitação foi conhecido previamente pela Folha apesar de o Metrô ter suspendido o processo em abril e mandado todas as empresas refazerem suas propostas. A suspensão do processo licitatório ocorreu três dias depois do registro dos vencedores em cartório.

O Metrô, estatal do governo paulista, afirma que vai investigar o caso. Os consórcios também negam irregularidades ou “acertos”.  O valor dos lotes de 2 a 8 passa de R$ 4 bilhões. A linha 5 do metrô irá do Largo 13 à Chácara Klabin, num total de 20 km de trilhos, e será conectada com as linhas 1 (Azul) e 2 (Verde), além do corredor São Paulo-Diadema da EMTU.


VÍDEO E CARTÓRIO

A Folha obteve os resultados da licitação no dia 20 de abril, quando gravou um vídeo anunciando o nome dos vencedores. Três dias depois, em 23 de abril, a reportagem também registrou no 2º Cartório de Notas, em SP, o nome dos consórcios que venceriam o restante da licitação e com qual lote cada um ficaria.

O documento em cartório informa o nome das vencedoras dos lotes 3, 4, 5, 6, 7 e 8. Também acabou por acertar o nome do vencedor do lote 2, o consórcio Galvão/ Serveng, cuja proposta acabaria sendo rejeitada em 26 abril. A seguir, o Metrô decidiu que não só a Galvão/Serveng, mas todas as empresas (17 consórcios) que estavam na concorrência deveriam refazer suas propostas.

A justificativa do Metrô para a medida, publicada em seu site oficial, informava que a rejeição se devia à necessidade de “reformulação dos preços dentro das condições originais de licitação”. Em maio e junho as empreiteiras prepararam novas propostas para a licitação. Elas foram novamente entregues em julho.

No dia 24 de agosto, a direção do Metrô publicou no “Diário Oficial” um novo edital anunciando o nome das empreiteiras qualificadas a concorrer às obras, tendo discriminado quais poderiam concorrer a quais lotes. Na quarta-feira passada, dia 20, Goldman assinou, em cerimônia oficial, a continuidade das obras da linha 5. O nome das vencedoras foi divulgado pelo Metrô na última quinta-feira. Eram exatamente os mesmos antecipados pela reportagem.

OBRA DE R$ 4 BI

Os sete lotes da linha 5-Lilás custarão ao Estado, no total, R$ 4,04 bilhões. As linhas 3 e 7 consumirão a maior parte desse valor. Pelo edital, apenas as chamadas “quatro grandes” Camargo Corrêa/Andrade Gutierrez e Metropolitano (Odebrecht/ OAS/Queiroz Galvão) estavam habilitadas a concorrer a esses dois lotes, porque somente elas possuem um equipamento específico e necessário (shield). Esses dois lotes somados consumirão um total de R$ 2,28 bilhões.

OUTRO LADO

Em nota, o Metrô de São Paulo informou que vai investigar as informações publicadas hoje na Folha. A companhia disse ainda que vai investigar todo o processo de licitação.

“É reconhecida a postura idônea que o Metrô adota em processos licitatórios, além da grande expertise na elaboração e condução desses tipos de processo. A responsabilidade do Metrô, enquanto empresa pública, é garantir o menor preço e a qualidade técnica exigida pela complexidade da obra.”

Ainda de acordo com a estatal, para participação de suas licitações, as empresas precisam “atender aos rígidos requisitos técnicos e de qualidade” impostos por ela.

No caso da classificação das empresas nos lotes 3 e 7, era necessário o uso “Shield, recurso e qualificação que poucas empresas no país têm”. “Os vencedores dos lotes foram conhecidos somente quando as propostas foram abertas em sessão pública. Licitações desse porte tradicionalmente acirram a competitividade entre as empresas”, diz trecho da nota.

O Metrô afirmou ainda que, “coerente com sua postura transparente e com a segurança de ter conduzido um processo licitatório de maneira correta, informou todos os vencedores dos lotes e os respectivos valores”.

Disse seguir “fielmente a lei 8.666″ e que “os vencedores dos lotes foram anunciados na sessão pública de abertura de propostas”. “Esse procedimento dispensa, conforme consta da lei, a publicação no ‘Diário Oficial’”.

Todos os consórcios foram procurados, mas só dois deles responderam ao jornal. O Consórcio Andrade Gutierrez/Camargo Corrêa, vencedor da disputa para construção do lote 3, diz que “tomou conhecimento do resultado da licitação em 24 de setembro de 2010, quando os ganhadores foram divulgados em sessão pública”.

O consórcio Odebrecht/ OAS/Queiroz Galvão, vencedor do lote 7, disse que, dessa licitação, “só dois trechos poderiam ser executados com a máquina conhecida como ‘tatu’ e apenas dois consórcios estavam qualificados para usar o equipamento”.

“Uma vez que nenhum consórcio poderia conquistar mais que um lote, a probabilidade de cada consórcio ficar responsável por um dos lotes era grande”, diz.

O consórcio Odebrecht/ OAS/Queiroz Galvão diz ter concentrado seu foco no lote 7 para aproveitar “o equipamento da Linha 4, reduzindo o investimento inicial”.






segunda-feira, 25 de outubro de 2010

VEM MAIS NOJEIRAS DO ZÉ AI GENTE.

Chaui: 'tucanos articulam violência para culpar PT'



Por: Suzana Vier, Rede Brasil Atual

Publicado em 25/10/2010, 20:10 - Última atualização às 22:37

São Paulo - A filósofa Marilena Chaui denunciou nesta segunda-feira (25) uma possível articulação para tentar relacionar o PT e a candidatura de Dilma Rousseff a atos de violência. Ela afirmou, diante de um público de quase duas mil pessoas, que soube de uma possível ação violenta que seria montada para incriminar o PT. O ato estaria marcado para o dia 29 durante comício do candidato José Serra (PSDB).

Segundo Chaui, pessoas com camisetas do PT entrariam no comício e começariam uma confusão. As cenas seriam usadas sem que a campanha petista pudesse responder a tempo hábil. "Dia 29, nós vamos acertar tudo, está tudo programado", disse a filósofa sobre a conversa. Para exemplificar o caso, ela disse que se trata de um novo caso Abílio Diniz. Em 1989, o sequestro do empresário foi usado para culpar o PT e o desmentido só ocorreu após a eleição de Fernando Collor de Melo.

A denúncia foi feita durante encontro de intelectuais e pessoas ligadas à Cultura, estudantes e professores universitários e políticos, na USP, em São Paulo. "Não vai dar tempo de explicar que não fomos nós. Por isso, espalhem."

Ela também criticou a campanha de Serra nestas eleições. "A campanha tucana passou do deboche para a obscenidade e recrutou o que há de mais reacionário, tanto na direita quanto nas religiões."

Em entrevista ao blog Escrevinhador, de Rodrigo Vianna, o jornalista jornalista Tony Chastinet, já alertava sobre possíveis técnicas utilizadas para associar o PT à violência.

Mais panfletos

Também nesta segunda-feira o PT registrou um Boletim de Ocorrência (BO) no 45º DP contra um grupo que distribuía material irregular contra Dilma Rousseff na Praça Luis Neri, no bairro de Perus, em São Paulo. Aproximadamente 30 pessoas foram identificadas com o uniforme "Turma do Bem"; cinco foram presos em flagrante.

Em breve mais informações.

O IMPÉRIO SENTIU O GOLPE da "Bolinhagate"



MUDANÇA DE COMANDO NA GLOBO

Laerte Braga

Os estragos causados pelo episódio da bolinha de papel atirada contra o candidato José FHC Serra são de grande monta na REDE GLOBO. A reação indignada de alguns jornalistas, em São Paulo principalmente, a preocupação com o bombardeio e desafios de outras redes em torno do noticiário do JORNAL NACIONAL sobre o episódio, tudo isso e muitos fatos outros, estão levando a direção geral do grupo a avaliar se promovem Ali Kamel para cima e afastam o todo poderoso do departamento de jornalismo, ou se simplesmente entram num acordo e Kamel vai cantar noutra freguesia.
 
A bolinha de papel não se desmanchou na água e acabou sendo a gota que faz transbordar.

A decisão será tomada após as eleições. Carlos Augusto Montenegro, diretor presidente do IBOPE, aumentou as preocupações do comando do grupo ao levar a informação que a bolinha de papel terá custado alguns pontos preciosos a José FHC Serra nas intenções de votos e Dilma teria hoje algo em torno de 16% de vantagem sobre o tucano.

 
O temor da GLOBO não está no fato do JORNAL NACIONAL ter apresentado um parecer forjado em torno do incidente envolvendo José FHC Serra. A mentira é intrínseca ao grupo. Mas no risco de crescimento das redes concorrentes. A RECORDE a mais próxima nos números de audiência e no que isso pode representar a curto, médio ou longo prazo para o “esquema”

O império de Roberto Marinho, pela primeira vez, parece estar sentindo o golpe, se vendo nas cordas e apostando fichas numa improvável eleição de José FHC Serra, mesmo assim, a um preço alto demais.

Para alguns setores do comando do grupo a empresa não é como VEJA. Tem preocupações com o parecer ser e não pode entrar numa zona de turbulência sem perspectiva de uma saída tranqüila. Ou pelo menos tenta fazer crer que é diferenciada. Banditismo de estilo mais nobre. Sangue azul.

A sorte de Ali Kamel está ligada à eleição de José FHC Serra e a própria GLOBO sabe que, a essa altura do campeonato, essa chance é mínima. Nem coelho da cartola, nem uma legião de coelhos.

E há quem entenda que o diretor de jornalismo comprometeu a credibilidade da rede e é preciso recuperá-la o mais rápido possível. O nível a que a grande mídia, GLOBO à frente, levou a campanha, o mais baixo da história das campanhas presidenciais no Brasil, pode afetar para além do JORNAL NACIONAL, do departamento de jornalismo, todo grupo.

Um episódio mais ou menos semelhante aconteceu em 1982 quando Armando Nogueira deixou o departamento de jornalismo da rede por conta do escândalo da PROCONSULT. Àquela época o fato revestiu-se de tal gravidade que algo inimaginável aconteceu. Brizola foi aos estúdios da GLOBO numa tentativa da empresa de atenuar os prejuízos causados com outra tentativa, a de fraude na totalização dos votos para o governo do estado do Rio.

Foi o primeiro momento na história de impunidade da GLOBO que a turma se viu acuada.
 
Kamel não age sozinho e nem monta todo esse sórdido esquema de mentira à revelia dos donos do império. Faz o que faz com aprovação dos senhores do “negócio”. A diferença é que os senhores do “negócio” se preservam nos castelos do baronato Marinho e têm, sempre, um bode expiatório à mão.

Sem falar nos interesses que acoplam a GLOBO a um todo que ultrapassa o setor de comunicações. Os braços são longos a toda a atividade econômica no País em se tratando de interesses escusos. Ou seja, há necessidade de prestar conta aos que pagam e ditam os caminhos do grupo.

Nesta campanha eleitoral os interesses bilionários em jogo e a aposta de todas as fichas na campanha de José FHC Serra parecem ter deixado cegos os moradores do castelo e do PROJAC, uma espécie de centro de mentiras, boatos e cositas más.

A turbulência chegou ao auge no laudo falso do perito Ricardo Molina, prontamente desmentido pelas redes concorrentes e por um fenômeno que a GLOBO ainda não absorveu inteiramente. A blogsfera. Ou seja, o conjunto de blogs independentes de grandes e anônimos jornalistas ou não, a derrubar em cima de cada mentira, a versão global.

Hoje o número de internautas no País é significativo, a repercussão dos comentários em blogs, sites, portais, redes de comunicação acaba por criar uma força quase tão poderosa quanto a GLOBO.

Quase tão poderosa? É a avaliação de alguns especialistas pelo simples fato que, nesta eleição a candidata do PT vence por larga margem entre os eleitores de renda mais baixa (políticas sociais de Lula) e o prejuízo à GLOBO acontece nas chamadas classes médias, divididas entre os dois candidatos e ponderável parcela escapando do fascínio do plim plim.

O poder aquisitivo dos brasileiros aumentou nesses últimos oito anos, há um orgulho nacional com o papel do Brasil no mundo e o que esse novo perfil provoca no mundo da comunicação não foi ainda tratado corretamente pela GLOBO, a mídia privada como um todo, não foi absorvido o que quer dizer que nessa nova realidade ainda tateiam apesar de todos os esforços para diminuir o impacto da transformação.

Foi visível na campanha de Obama, é visível na campanha de Dilma.
 
Tornou-se mais difícil mentir, enganar, características do grupo e da mídia privada.

O que não quer dizer que até domingo, 31 de outubro, dia da votação, todo o grupo não vá se empenhar na campanha de José FHC Serra e na onda de mentiras e boatos que possam prejudicar Dilma Roussef.

Nem tem como. Equivaleria a um pouso de barriga e os riscos de um incêndio são altos demais numa eventual mudança de posição (fora de propósito), ou correção de rota para uma área neutra.

A gênese da GLOBO é a mentira e o DNA preserva suas principais características até o último suspiro.
 
O que assusta os donos do “negócio” para além da derrota eleitoral? Um monte de fatores.

Surge uma discussão no Brasil impensável há meses atrás, falo de proporções. Até que ponto é possível a uma empresa/famílias manter o monopólio das comunicações e associada a empresas outras (menores), mas fechando o cerco em torno de quem ainda lê jornal impresso, revistas e que tais?

O que é de fato liberdade de expressão? A mentira? O engajamento em interesses de grupos econômicos nacionais e estrangeiros (associados)?

A tentativa de manipulação de fatos, dados, a sociedade do espetáculo, alienada e conduzida como gado a um matadouro que representa inércia, passividade, medo? Como vai ficar a televisão e como vai ficar o rádio num futuro próximo diante da internet?

Kamel vai ser a bola da vez como outros.

É prática comum nas máfias. Num determinado momento de um determinado “negócio” que deu errado, a saída é aposentar alguém, garantir-lhe um futuro “risonho” e tentar a volta por cima.

Todo esse processo respinga em Wiliam Bonner (“nada que possa prejudicar nossos amigos americanos”). Sobrevive.

A decisão, consumada a derrota de José FHC Serra, é recuar, mas não tão devagar, nem tão depressa. Não pode parecer fuga, muito menos provocação.

Que seja só um reajuste de comando para tempos novos. Tempos de dividir a exclusividade das transmissões de jogos de futebol e no bye bye Olimpíadas.

E agora, recuperar a credibilidade mínima, abalada pela insensata e irresponsável, de qualquer ângulo que se veja, adesão ao jornalismo marrom que permeia essa campanha eleitoral. Registre-se que jornalismo marrom é característica da GLOBO, surgida nos primórdios do golpe de 1964, na preparação da ditadura militar.

Não sei se chega a ser um nocaute, mas a GLOBO está nas cordas e um tanto tonta.

Quem sabe as mesmas náuseas que “abalaram” José FHC Serra após a bolinha de papel?


 
Vão fazer uma tomografia e buscar os tratamentos e medicamentos adequados para sobreviver.

BISPO RASGA O OITAVO MANDAMENTO

À CNBB: Bispos católicos podem mentir à população brasileira?




por Conceição Lemes

Quem estudou em colégio de padre ou freira, aprende já aos 8, 9 anos de idade, os chamados Dez Mandamentos da Lei de Deus. O oitavo, especificamente, diz: Não levantarás falso testemunho. Ou seja, proíbe mentir, caluniar, falar maledicências, destruir propositalmente reputações. Não cumpri-lo é pecado para os católicos, assim como o descumprimento dos outros nove mandamentos.

Pois nessa quinta-feira, 21 de outubro, o presidente da Conferência Nacional dos Bispos em Brasília (CNBB), Dom Gealdo Lyrio Rocha, em entrevista publicada no G1, diz:

“Ele (Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, bispo de Guarulhos, na Grande São Paulo) tem o direito e até o dever de, de acordo com sua consciência, orientar seus fiéis do modo que julga mais eficaz mais conveniente. Ele está no exercício de seus direitos como bispo diocesano de Guarulhos e cada instância fala só para o âmbito de sua competência, tanto que ele não se dirigiu à nação brasileira. Este procedimento está absolutamente dentro da normalidade [distribuir panfletos contra Dilma Rousseff, a candidata do PT à presidência] no modo como as coisas da Igreja se encaminham”, afirmou Dom Geraldo.

O presidente da CNBB afirmou que não cabe à entidade “censurar” qualquer ação de bispos que se manifestem sobre política. Ele destacou que a posição nacional sempre é dada pela CNBB, mas que na diocese o bispo tem autonomia, sendo sujeito apenas à autoridade do papa. “Acima do bispo só existe uma autoridade, o papa. A CNBB não é um organismo para interferir nas dioceses, dar normas para os bispos, repreender”.

Ele considerou positivo que o tema aborto esteja sendo discutido na eleição. Ele reconheceu que há posições “reduzidas” sobre o tema, mas afirmou que as discussões sobre “valores” não podia ficar fora da eleição. “Acho que a moeda sempre tem dois lados, se há inconvenientes de um lado, há uma vantagem enorme do outro. O tema (aborto) foi colocado em pauta e não se podia entrar em um processo eleitoral sem trazer à tona temas dessa natureza de máxima relevância”.

Neste domingo, 24 de outubro, em entrevista publicada em O Estado de S. Paulo, com direito à chamada de capa, d. Luiz Gonzaga Bergonzini, afirma:

“O PT é o partido da mentira, o PT é o partido da morte. O PT descrimina o aborto, aceita o aborto até o nono mês de gravidez. Isso é assassinato de ser humano que não tem nem o direito de se defender”.

É do bispo Bergonzini a iniciativa de fazer 2 milhões de folhetos contra a candidata do PT, Dilma Rousseff, apreendidos pela Polícia Federal na Gráfica Pana, em São Paulo.

Dom Bergonzini tem memória seletiva. Esqueceu-se de que Dilma assumiu o compromisso de, se eleita presidente da República, não tomar a iniciativa de propor alterações de pontos que tratem da legislação do aborto no Brasil. Toda a imprensa divulgou.

Diante das inverdades de Dom Bergonzini e das ações antidemocráticas da ala mais conservadora da Igreja Católica, inclusive de elementos ligados à Opus Dei, esta repórter enviou neste início de noite à CNBB um e-mail com três perguntas óbvias: 1) Bispos católicos podem mentir à população brasileira nestas eleições presidenciais?; 2) Ao agir assim, eles não estariam infringindo o oitavo mandamento; 3) Mentir não seria pecado no caso deles?

Ao bispo Bergonzini, por que dois pesos e duas medidas em relação à questão do aborto? E já que vive atirando pedras em Dilma, sugiro-lhe a leitura da reportagem Hipocrisia na campanha eleitoral: “Ela é favor de matar criancinhas” — Entrevista com Sheila Ribeiro. AQUI, pode ouvir o áudio de Sheila Ribeiro, ex-aluna de Monica Serra.









ESTRELANDO “SERROJAS”


Paulo Henrique Amorim

O Serra é um iceberg.
A ponta visível é inofensiva.
Acontece que ele vai sair dessa eleição com o baú cheio de ódio.


Ódio do Lula, da Dilma, do PMDB, dos tucanos que o traíram (e ainda vão trair mais, no domingo), da Carta Capital, do Nassif, do Azenha, dos blogs sujos de maneira geral.
Dos empreiteiros que, por mais que ele e o Paulo Preto entregassem o ouro, continuaram a financiar o PT.
Ódio do Datafalha e do Globope que, na reta final, o traíram miseravelmente.
Ódio da Sheila Ribeiro, a ex-aluna que falou do aborto da Mônica Serra e tirou a calhordice do centro da campanha.
Ódio do Amaury Ribeiro, que falou da operação de lavagem de dinheiro que envolvia a filha dele e o genro.
Ódio da advogada do Eduardo Jorge que vazou a matéria errada para a Folha (**) e botou o Amaury na parada.
Ódio do Aécio, que preparou o dossiê para se defender dele, logo ele, tão bonzinho.
Ódio do Fernando Henrique que foi confessar que mandou vender a Vale na bacia das almas.
Clique aqui para ver esse vídeo imperdível.
Ódio do SBT que mostrou a bolinha de papel.
Isso não é mais um baú.
É um container cheio de ódio.
Por isso, #Serrarojas não vai largar o osso.
Ele não vai para casa estudar Economia à distância, na Facamp.
Não, ele vai ficar com o osso preso nos dentes.
Vai sentar em cima do PSDB de São Paulo.
Vai usar o PiG (*).
E tentar se vingar de um por um.
Ele é do DEM !
Não é à toa que o Aécio vai cair fora.
E o Kassab também.
O PSDB é a UDN de São Paulo.
Do #serrarojas, do Farol de Alexandria, do Aloysio R$ 300 mil Nunes, do Paulo Preto e do Gonzalez.
Olha que este ordinário blogueiro sabe ler a alma do Serra.
Não falha.

Deficit na balança comercial DEMoTucana

Carreata de Dilma e Lula pelas ruas de Realengo e Bangu (24 de outubro)



Festa de Dilma e marcha importada ("Mede in "Paraguai") de Serra

Reproduzo artigo de Brizola Neto, publicado no blog Tijolaço:

Enquanto Dilma e Lula faziam a festa em Bangu e Realengo, no que o pessoal acabou chamando de “correata” de tão depressa que teve de ir para percorrer dois bairros enormes da Zona Oeste do Rio, a passeata do Serra – na Zona Sul, onde ele ainda tem voto – teve de apelar para os “efeitos especiais”.

Segundo o IG, “a caminhada do candidato do PSDB, José Serra, pela praia de Copacabana, contou com a colaboração de cerca de mil cabos eleitorais trazidos de Minas Gerais, de avião, e de Duque de Caxias, de ônibus”.

Diz o portal que “250 jovens mineiros – a maioria mulheres – que se intitulavam da 'Juventude Universitária' distribuíam adesivos de Serra e gritavam os nomes de Aécio Neves e do governador eleito Antonio Anastasia.”

Faltou combinar direitinho o “script”

““Sou da Juventude do PSDB”, disse a publicitária Isadora Sabino. Outra jovem disse ser do PSDB, mas em seguida foi “corrigida” por um rapaz, que afirmou serem da “Juventude do PPS”, responsável pelo pagamento das passagens do grupo.”

O resto da “massa” serrista foi trazido de ônibus pelo prefeito de Caxias, José Camilo Zito, que fretou mais de 40 ônibus para “importar” apoio para Serra.


sábado, 23 de outubro de 2010

gLOBO, E O JORNALISMO DE ESGOTO

Conteúdo do OVNI (O "bolinhagate" de Serra) apreendido pelo Gilmar Dantas, para incriminar a Dilma Rousseff
O dia em que até a Globo vaiou Ali Kamel



Passava das 9 da noite dessa quinta-feira e, como acontece quando o “Jornal Nacional” traz matérias importantes sobre temas políticos, a redação da Globo em São Paulo parou para acompanhar nos monitores a “reportagem” sobre o episódio das “bolinhas” na cabeça de Serra.

A imensa maioria dos jornalistas da Globo-SP (como costuma acontecer em episódios assim) não tinha a menor idéia sobre o teor da reportagem, que tinha sido editada no Rio, com um único objetivo: mostrar que Serra fora, sim, agredido de forma violenta por um grupo de “petistas furiosos” no bairro carioca de Campo Grande.

Na quarta-feira, Globo e Serra tinham sido lançados ao ridículo, porque falaram numa agressão séria – enquanto Record e SBT mostraram que o tucano fora atingido por uma singela bolinha de papel. Aqui, no blog do Azenha. você compara as reportagens das três emissora na quarta-feira. No twitter, Serra virou “Rojas”. Além de Record e SBT, Globo e Serra tiveram o incômodo de ver o presidente Lula dizer que Serra agira feito o Rojas (goleiro chileno que simulou ferimento durante um jogo no Maracanã).

Ali Kamel não podia levar esse desaforo pra casa. Por isso, na quinta-feira, preparou um “VT especial” – um exemplar típico do jornalismo kameliano. Sete minutos no ar, para “provar” que a bolinha de papel era só parte da história. Teria havido outra “agressão”. Faltou só localizar o Lee Osvald de Campo Grande. O “JN” contorceu-se, estrebuchou para provar a tese de Kamel e Serra. Os editores fizeram todo o possível para cumprir a demanda kameliana. mas o telespectador seguiu sem ver claramente o “outro objeto” que teria atingido o tucano. Serra pode até ter sido atingido 2, 3, 4, 50 vezes. Só que a imagem da Globo de Kamel não permite tirar essa conclusão.

Aliás, vários internautas (como Marcelo Zelic, em ótimo vídeo postado aqui no Escrevinhador) mostraram que a sequência de imagens – quadro a quadro – não evidencia a trajetória do “objeto” rumo à careca lustrosa de Serra.

Mas Ali Kamel precisava comprovar sua tese. E foi buscar um velho conhecido (dele), o perito Ricardo Molina.

Quando o perito apresentou sua “tese” no ar, a imensa redação da Globo de São Paulo – que acompanhava a “reportagem” em silêncio – desmanchou-se num enorme uhhhhhhhhhhh! Mistura de vaia e suspiro coletivo de incredulidade.

Boas fontes – que mantenho na Globo – contam-me que o constrangimento foi tão grande que um dos chefes de redação da sucursal paulista preferiu fechar a persiana do “aquário” (aquelas salas envidraçadas típicas de grandes corporações) de onde acompanhou a reação dos jornalistas. O chefe preferiu não ver.

A vaia dos jornalistas, contam-me, não vinha só de eleitores da Dilma. Há muita gente que vota em Serra na Globo, mas que sentiu vergonha diante do contorcionismo do “JN”, a serviço de Serra e de Kamel.

Terminado o telejornal, os editores do “JN” em São Paulo recolheram suas coisas, e abandonaram a redação em silêncio – cabisbaixos alguns deles.

Sexta pela manhã, a operação kameliana ainda causava estragos na Globo de São Paulo. Uma jornalista com muitos anos na casa dizia aos colegas: “sinto vergonha de ser jornalista, sinto vergonha de trabalhar aqui”.

Serra e Kamel não sentiram vergonha.


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