É tolice misturar a atual ofensiva brasileira - aproximando-se do Paraguai através de concessões no Tratado de Itaipu - em qualquer arco de esquerda que eventualmente esteja em formação.
Não se trata de uma ação específica de Lula, mas da diplomacia brasileira. E tem como objetivo principal esvaziar a ofensiva diplomática do presidente venezuelano Hugo Chávez no continente.
É um jogo com profundos significados futuros.
***
Historicamente a América Latina sempre foi área de influência dos Estados Unidos. Ao longo do século 20, à parte uns namoricos com o Eixo, Brasil e Argentina, Vargas e Perón disputaram influência junto ao governo americano.
De sua parte, a diplomacia norte-americana sempre tratou de preservar o equilíbrio entre os dois parceiros, para não estimular uma competição perigosa.
***
De uns anos para cá, houve uma conjugação de eventos que mudou o panorama geopolítico na região. Um, o próprio encolhimento da influência norte-americana, principalmente após o fracasso das chamadas experiências neoliberais no continente.
O Paraguai e a ajuda brasileira
Do Último Segundo
Não se trata de uma ação específica de Lula, mas da diplomacia brasileira. E tem como objetivo principal esvaziar a ofensiva diplomática do presidente venezuelano Hugo Chávez no continente.
É um jogo com profundos significados futuros.
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Historicamente a América Latina sempre foi área de influência dos Estados Unidos. Ao longo do século 20, à parte uns namoricos com o Eixo, Brasil e Argentina, Vargas e Perón disputaram influência junto ao governo americano.
De sua parte, a diplomacia norte-americana sempre tratou de preservar o equilíbrio entre os dois parceiros, para não estimular uma competição perigosa.
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De uns anos para cá, houve uma conjugação de eventos que mudou o panorama geopolítico na região. Um, o próprio encolhimento da influência norte-americana, principalmente após o fracasso das chamadas experiências neoliberais no continente.
O Paraguai e a ajuda brasileira
Do Último Segundo