segunda-feira, 18 de outubro de 2010

QUE BELO CURRÍCULO, ZEZINHO PEDÁGIO

VEJAM UMA PEQUENA AMOSTRA DA EXPERIENCIA DE SERRA, CANDIDATO DO PSDB À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA.


1º A Operação Vampiro

A chamada “Operação Vampiro” desvendou uma quadrilha que atuava no Ministério da Saúde, nas licitações para a compra de medicamentos. No governo FHC, o ministro José Serra conviveu por quatro anos com os mafiosos sem incomodá-los, enquanto embolsavam R$ 120 milhões por ano.

2º O avanço da dengue

Em 2001, o então ministro da Saúde, José Serra, gastou R$ 81,3 milhões em propaganda e apenas R$ 3 milhões em campanhas de combate à dengue e ainda demitiu seis mil mata-mosquitos contratados para eliminar os focos do Aedes Aegypti (transmissor da dengue). Resultado: em 2002 o Estado do Rio de Janeiro registrou 207.521 casos de dengue, com 63 mortes.

3º Os genéricos e as multinacionais

A propaganda do PSDB, 2004, mostrava Serra como um homem corajoso, que enfrentou as multinacionais no caso dos remédios genéricos, mas omite que ele fez um grande acordo com as multinacionais, que puderam importar diretamente, sem impostos, os produtos fabricados no exterior, levando inclusive algumas empresas nacionais à falência.

4º Briga de camarilhas (2002)

O governo tucano realizou duas megaprivatizações em seu primeiro mandato. Em 1997, vendeu a Companhia Vale do Rio Doce. O grupo comprador entregou ao governo um cheque de 3,3 bilhões de reais, o maior já assinado no Brasil em todos os tempos.

Sobre esse caso,a revista Veja milagrosamente revelou que o ex-diretor do Banco do Brasil, Ricardo Sérgio de Oliveira, indicado para o cargo pelo então ministro-chefe da Casa Civil, Clóvis Carvalho, com o aval de Serra, teria pedido uma propina de R$ 15 milhões ao presidente da Companhia Vale do Rio Doce, Benjamin Steinbruch, para "organizar" o consórcio vencedor do leilão de privatização da mineradora.

5º Caixa dois na campanha de Serra ao senado em 1994

Foi denunciada a existência de um esquema de "caixa dois" na campanha ao Senado de Serra em 1994. A "doação" de R$ 2 milhões teria sido feita pelo empresário Carlos Jereissati, irmão de Tasso, ex-governador tucano do Ceará.

O PSDB para desviar o foco das denúncias, elegeu o PT como responsável pela "plantação" de um suposto dossiê contra Serra, e tal notícia, como sempre, sem provas, foi veiculada nos principais veículos de comunicação que, descaradamente, apoiavam o PSDB e o PFL, que nesse período estavam em crise um com o outro.

6º O Incêndio no Hospital das clínicas em SP

José Serra, quando ministro da saúde em 2007, acusou o PT de ter incendiado alas do HC, quando o incêndio ocorreu por falta de investimento na parte elétrica.

7º Operação José Serra

Publicado na revista Caros Amigos, em novembro de 2008

Em 1994, Ricardo Sérgio de Oliveira atuou como arrecadador da campanha de José Serra, que depois o indicou para diretor do Banco do Brasil (isso é que é troca de favores!)

Através dos fundos de pensão, Ricardo Sérgio financiou os consórcios de Daniel Dantas nos leilões da telefonia, das estatais elétricas e da Vale do Rio Doce. Ele também arquitetou o caixa dois da campanha reeleitoral de FHC. Participaram do esquema o Opportunity (via Marcos Valério) e o grupo francês Alstom, hoje investigado pelo suborno de altos funcionários tucanos em licitações do Metrô paulista. Andrea Matarazzo, amigo de Serra, aparece com freqüência nesses episódios.

O delegado que investigava Ricardo Sérgio foi afastado em 1998 por Marcelo Itagiba, então superintendente da Polícia Federal e que, posteriormente, virou assessor de Serra no Ministério da Saúde.

Daniel Dantas não ficou preso graças a Gilmar Mendes, defensor do governo FHC na Advocacia-Geral da União. Já ministro do STF, Gilmar Mendes arquivou uma ação de improbidade administrativa contra Serra. Depois, afirmou ter sido espionado quando falava ao telefone com o senador Heráclito Fortes. Este possui ligações com as empresas de Dantas e é amigo de sua irmã, Verônica, ex-sócia da filha de Serra.

8 º Serra e Rede Globo: Um caso de amor verdadeiro!

A Fundação Roberto Marinho, mantida pela Globo, recebeu de Serra, quando governador de São Paulo, R$ 60 mil em 2007. Em 2008, a soma dos valores pagos chegou a R$ 13,8 milhões. Esse montante representa crescimento de 20.000% em relação a 2007. Somente no início de 2009, a Fundação Roberto Marinho já abocanhou outros R$ 609 mil dos cofres paulistas.

9º Serra e a Polícia de São Paulo

Agora aparece um vídeo mostra a corrupção desenfreiada na polícia de São Paulo. Segundo um vídeo os delegados tinham que pagar até 250 mil para serem indicados para "bons cargos".

Tem um tal de Lauro Malheiros, ligadíssimo ao Serra e ao Guilherme Afif Domingos, que entrou na secretaria de segurança para ser o homem de confiança do Serra.

10º Serra e a editora Abril (agora entendo porque as reportagens da Veja só falam mal de Dilma)

O governo paulista gastou R$ 526 mil em contratos com o Grupo Abril em 2007. Já em 2008, o valor dos contratos subiu para R$ 11,5 milhões, o que revela um aumento de 2.000% em apenas um ano.

11º Serra e os precatórios

José Serra e o PSDB gostam de dizer que sanaram as contas do estado de São Paulo, mas recente decisão da Justiça DESMENTE o fato em alto e bom som, ao bloquear os cerca de R$ 5,38 bilhões referentes à venda da Nossa Caixa ao Banco do Brasil por calote. Isso mesmo: o governo do estado, nas mãos dos tucanos há mais de 15 anos, deve, mas não paga, R$ 20 bilhões para cerca de 500 mil pessoas em ordens judiciais, os chamados precatórios.

12º Quais as prioridades dele?

Em 2005 o estado de São Paulo investiu 400 milhões em obras contra enchente, Em 2006 foram 119 milhões. Em 2007, primeiro ano do Serra o valor investido CAIU para 68 milhões. Em 2008 investiu 107 milhões.

Observe bem: são números ridículos para um orçamento de mais de 90 BILHÕES de reais (2008). Deve-se levar em conta que o estado de SP está dando um calote de mais de 20 bilhões nas dívidas dos precatórios e está vendendo tudo que tem

13º E a última do Serra e do Gilmar Mendes?

O fato de que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes pediu vista de um processo em julgamento no plenário após receber um telefonema do candidato do PSDB à Presidência, José Serra, deixou novamente o STF sob tensão. Logo no início da sessão, Mendes viu-se obrigado a se manifestar sobre o caso. "Hoje me surpreendi com notícias que de que meu pedido de vista fora ocasionado por motivação político-partidário. Obviamente isso improcede em toda a extensão", afirmou. Segundo reportagem de ontem (DIA 30/09/2010) do jornal Folha de S. Paulo, Serra ligou para o amigo Gilmar Mendes e o chamou "meu presidente". "O Serra não me chama de meu presidente. Chama de Gilmar. Vão ficar patrulhando com quem a gente fala?", completou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

14º O caso Puccinelli em MT

Uma equipe do programa Fantástico da TV Globo, esteve em Mato Grosso do Sul na semana passada, para fazer uma reportagem sobre o escândalo de corrupção envolvendo o governador e candidato a reeleição André Puccinelli (PMDB), aliado de José Serra (PSDB).

Estranhamente, a matéria não foi ao ar no domingo.

Na terça-feira, o vídeo foi vazado para o YouTube, na Internet, com um deputado estadual do PSDB gravado (sem saber) narrando um esquema de desvio de dinheiro da Assembléia Legislativa, dizendo que R$ 2 milhões eram para o governador Puccinelli.

15° Promotor acusa banqueiro de mediar propinas para DEM e Tucanos

O Ministério Público da Suíça acusou formalmente o banqueiro suíço Oskar Holenweger por suposta mediação de pagamento de propinas da empresa Alstom para ganhar contratos públicos nos governos demo-tucanos.

A acusação na suíça é por lavagem de dinheiro e por administrar recursos provenientes de corrupção.

O banqueiro agora terá de responder às acusações perante a Justiça.

Na acusação apresentada, o banqueiro seria responsável por desviar 6,4 milhões, segundo o procurador federal Lienhard Ochsner. “O sr. Holenweger trabalhou por meio de sociedades offshore pagando contratos de consultores com a Alstom”, disse o procurador. Esses contratos, segundo Ochsner, permitiram o pagamento de propinas a “agentes públicos responsáveis por contratos”.

16º A caixa de pandora

A operação Caixa de Pandora, apontando o governador de Brasília, José Roberto Arruda, como principal articulador de um esquema de corrupção envolvendo integrantes do seu governo, empresa com contratos públicos e deputados distritais, revelou envolvimento de deputados do DEM e do PSDB.

17° - Explosão da dívida pública

Quando FHC assumiu a Presidência da República, em janeiro de 1995, a dívida pública interna e externa somava R$ 153,4 bilhões. Entretanto, a política de juros altos de seu governo, que pratica as maiores taxas do planeta, elevou essa dívida para R$ 684,6 bilhões em abril de 2002, um aumento de 346%. Hoje, a dívida já equivale a preocupantes 54,5% do PIB.

18º Renda em queda e desemprego em alta

Para o emprego e a renda do trabalhador, a Era FHC pode ser considerada perdida. O governo tucano fez o desemprego bater recordes no País. Na região metropolitana de São Paulo, o índice de desemprego chegou a 20,4% em abril, o que significa que 1,9 milhão de pessoas estão sem trabalhar. O governo FHC promoveu a precarização das condições de trabalho. O rendimento médio dos trabalhadores encolheu nos últimos três anos.

19° Crescimento pífio do PIB

Na "Era FHC", a média anual de crescimento da economia brasileira estacionou em pífios 2%, incapaz de gerar os empregos que o País necessita e de impulsionar o setor produtivo. Um dos fatores responsáveis por essa quase estagnação é o elevado déficit em conta-corrente, de 23 bilhões de dólares no acumulado dos últimos 12 meses. Ou seja: devido ao baixo nível da poupança interna, para investir em seu desenvolvimento, o Brasil se tornou extremamente dependente de recursos externos, pelos quais paga cada vez mais caro.

20° Verbas do BNDES

Além de vender o patrimônio público a preço de banana, o governo FHC, por meio do BNDES, destinou cerca de R$ 10 bilhões para socorrer empresas que assumiram o controle de ex-estatais privatizadas. Quem mais levou dinheiro do banco público que deveria financiar o desenvolvimento econômico e social do Brasil foram as teles e as empresas de distribuição, geração e transmissão de energia. Em uma das diversas operações, o BNDES injetou R$ 686,8 milhões na Telemar, assumindo 25% do controle acionário da empresa.

21º O esquema do FAT

A Fundação Teotônio Vilela, presidida pelo ex-presidente do PSDB, senador alagoano Teotônio Vilela, e que tinha como conselheiro o presidente FHC, foi acusada de envolvimento em desvios de R$ 4,5 milhões do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Descobriu-se que boa parte do dinheiro, que deveria ser usado para treinamento de 54 mil trabalhadores do Distrito Federal, sumiu. As fraudes no financiamento de programas de formação profissional ocorreram em 17 unidades da federação e estão sob investigação do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Ministério Público.

22º Acidentes na Petrobras

Por problemas de gestão e falta de investimentos, a Petrobras protagonizou uma série de acidentes ambientais no governo FHC que viraram notícia no Brasil e no mundo. A estatal foi responsável pelos maiores desastres ambientais ocorridos no País nos últimos anos. Provocou, entre outros, um grande vazamento de óleo na Baía de Guanabara, no Rio, outro no Rio Iguaçu, no Paraná. Uma das maiores plataformas da empresa, a P-36, afundou na Bacia de Campos, causando a morte de 11 trabalhadores. A Petrobras também ganhou manchetes com os acidentes de trabalho em suas plataformas e refinarias que ceifaram a vida de centenas de empregados.

23º Calote no Fundef

O governo FHC desrespeita a lei que criou o Fundef. Em 2002, o valor mínimo deveria ser de R$ 655,08 por aluno/ano de 1ª a 4ª séries e de R$ 688,67 por aluno/ano da 5ª a 8ª séries do ensino fundamental e da educação especial. Mas os valores estabelecidos ficaram abaixo: R$ 418,00 e R$ 438,90, respectivamente. O calote aos estados mais pobres soma R$ 11,1 bilhões desde 1998.

24º Os desvios na Sudene

Foram apurados desvios de R$ 1,4 bilhão em 653 projetos da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste, a Sudene. A fraude consistia na emissão de notas fiscais frias para a comprovação de que os recursos recebidos do Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor) foram aplicados. Como no caso da Sudam, FHC decidiu extinguir o órgão. O PT também questionou a decisão no Supremo Tribunal Federal.

25º Biopirataria oficial

Antigamente, os exploradores levavam nosso ouro e pedras preciosas. Hoje, levam nosso patrimônio genético. O governo FHC teve de rever o contrato escandaloso assinado entre a Bioamazônia e a Novartis, que possibilitaria a coleta e transferência de 10 mil microorganismos diferentes e o envio de cepas para o exterior, por 4 milhões de dólares. Sem direito ao recebimento de royalties. Como um único fungo pode render bilhões de dólares aos laboratórios farmacêuticos, o contrato não fazia sentido. Apenas oficializava a biopirataria.

26° Grampos telefônicos

Conversas gravadas de forma ilegal foram um capítulo à parte no governo FHC. Durante a privatização do sistema Telebrás, grampos no BNDES flagraram conversas de Luiz Carlos Mendonça de Barros, então ministro das Comunicações, e André Lara Resende, então presidente do BNDES, articulando o apoio da Previ para beneficiar o consórcio do banco Opportunity, que tinha como um dos donos o economista Pérsio Arida, amigo de Mendonça de Barros e de Lara Resende. Até FHC entrou na história, autorizando o uso de seu nome para pressionar o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil.

27° A emenda da reeleição

O instituto da reeleição foi obtido por FHC a preços altos. Gravações revelaram que os deputados Ronivon Santiago e João Maia, do PFL do Acre, ganharam R$ 200 mil para votar a favor do projeto. Os deputados foram expulsos do partido e renunciaram aos mandatos. Outros três deputados acusados de vender o voto, Chicão Brígido, Osmir Lima e Zila Bezerra, foram absolvidos pelo plenário da Câmara.

28° Caixa-dois de campanhas

As campanhas de FHC em 1994 e em 1998 teriam se beneficiado de um esquema de caixa-dois. Em 1994, pelo menos R$ 5 milhões não apareceram na prestação de contas entregue ao TSE. Em 1998, teriam passado pela contabilidade paralela R$ 10,1 milhões.

29º Conivência com a corrupção

O governo do PSDB tem sido conivente com a corrupção. Um dos primeiros gestos de FHC ao assumir a Presidência, em 1995, foi extinguir, por decreto, a Comissão Especial de Investigação, instituída no governo Itamar Franco e composta por representantes da sociedade civil, que tinha como objetivo combater a corrupção. Em 2001, para impedir a instalação da CPI da Corrupção, FHC criou a Controladoria-Geral da União, órgão que se especializou em abafar denúncias.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Agradecemos a sua participação.

Twitter