ENCONTRARAM AS ARMAS, QUE OS ATIVISTAS USARAM CONTRA OS TERRORISTAS DE ISRAEL.
AS MÃOS!
Ativistas árabes expulsos acusam Israel de brutalidade
Do: portal Terra
Ativistas a bordo de um navio com ajuda humanitária usaram bastões para se defender contra uma operação de militares israelenses, mas foram forçados a se render e amarrados, disse um dos ativistas nesta quarta-feira.
"Eles nos humilharam", disse Ahmed Brahimi, um argelino que disse estar a bordo do Mavi Marmara, palco da maior parte da violência que ocorreu durante a operação na segunda-feira.
Morreram nove ativistas no ataque, o que gerou condenação internacional e pressão crescente para que Israel suspenda seu bloqueio a Gaza.
"Israel disse que os militares que embarcaram no Mavi Marmara atiraram em legítima defesa após ativistas terem agredido-os e usaram duas armas encontradas no navio para disparar e ferir vários deles".
Não estávamos armados. Não fomos até lá para lutar, afirmou Brahimi, que se disse coordenador do contingente da Argélia a bordo do comboio. Ele conversou com a Reuters por telefone da Jordânia pouco depois de ser deportado de Israel.
Estávamos fazendo nossa oração da manhã quando os israelenses tentaram pela primeira vez entrar a bordo do navio Marmara, disse.
Usamos bastões e tudo o que encontramos para nos defender para interromper a operação. Durante a segunda operação, eles sequestraram o filho do capitão, e então nos vimos obrigados a nos entregar, disse.
"(Eles) tomaram nossos celulares, não nos deixaram usar o banheiro, nossas mãos estavam amarradas", acrescentou.
Ele disse ter visto militares israelenses disparando balas de borracha, mas não testemunhou o incidente no qual usaram balas de verdade. Brahimi disse que ele e outros ativistas foram retirados do barco no porto da cidade de Ashdod e levados a um presídio.
Eles nos pediram para assinar um documento em hebraico, disse. "Nós, os argelinos, nos negamos a assinar o documento porque não entendemos hebreu e, mais do que isso, porque não reconhecemos Israel".
Em uma ação, que teve apoio dos EUA, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas pediu uma investigação imparcial sobre as mortes.
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