segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Globo gera jornalismo de esgoto




Veemência de Lula força ação da ONU



O secretário geral Ban Ki-moon suspendeu temporariamente a assistência técnica atualmente dada pela ONU ao Supremo Tribunal Eleitoral de Honduras, por não acreditar que haja condições neste momento de se fazer eleições com um mínimo de credibilidade e capazes de devolver a paz e a estabilidade ao país. O regime do golpe tentava impingir uma votação com os adversários acuados e a imprensa sob controle. O secretário também apoiou as tentativas regionais de mediação. Nada disso aconteceria sem a cobrança enfática de Lula, ante o cerco à embaixada brasileira, ao abrir a Assembléia Geral. O artigo é de Argemiro Ferreira.


Argemiro Ferreira


Poucas horas depois de seu veemente discurso na Assembléia Geral da ONU, o presidente Lula já poderia fazer ontem um balanço surpreendentemente favorável do episódio do “abrigo” dado pela embaixada do Brasil em Tegucigalpa ao presidente constitucional de Honduras, Manuel Zelaya - expulso há três meses do palácio presidencial e do país pelo golpe que instalou Roberto Micheletti no poder.


A volta a Honduras do presidente legítimo criou um fato novo. O governo Obama - devido à diplomacia sinuosa conduzida pela secretária de Estado Hillary Clinton, antes ambígua e apoiada em personagens duvidosos herdados do governo Bush, como Hugo Llorens e Thomas Shannon - parecia fazer corpo mole para consumir o restante do mandato de Zelaya, o que só favoreceu os objetivos golpistas.


O regime do golpe não conseguiu ser reconhecido por qualquer país, mas sabotou e fez fracassar a mediação do presidente costarriquenho Oscar Árias - uma idéia infeliz de Washington, marginalizando a OEA. Agora, ao contrário, o Brasil revigorou o processo, forçou compromisso do governo Obama com a democracia e mobilizou a OEA e em especial a ONU, que ontem tomou suas primeiras medidas concretas (o debate no Conselho de Segurança ainda é esperado).


O secretário geral Ban Ki-moon suspendeu temporariamente a assistência técnica atualmente dada pela ONU ao Supremo Tribunal Eleitoral de Honduras, por não acreditar que haja condições neste momento de se fazer eleições com um mínimo de credibilidade e capazes de devolver a paz e a estabilidade ao país. O regime do golpe tentava impingir uma votação com os adversários acuados e a imprensa sob controle.


O fato novo que mudou tudo


O secretário geral citou a preocupação da ONU com as denúncias de violações dos direitos humanos (o regime também reprime a mídia contrária ao golpe, como acusou o grupo Repórteres Sem Fronteiras). Ao mesmo tempo, conclamou os golpistas a respeitarem os tratados e convenções internacionais ratificados por Honduras, inclusive a inviolabilidade da missão diplomática do Brasil.


Convencido de que o fim da crise hondurenha exige acordo consensual, Ban Ki-moon apoiou as tentativas regionais de mediação e conclamou todos os atores políticos a redobrarem esforços nessa direção. Uniu-se ainda à OEA e aos líderes regionais e fez apelo em favor de um acordo, conclamando à busca ao diálogo - para o qual a ONU está pronta a colaborar.


Nada disso aconteceria sem a cobrança enfática de Lula, ante o cerco dramático à embaixada brasileira, ao abrir a Assembléia Geral. Mas no Brasil isso é pretexto para uma nova campanha da mídia golpista - para variar, contra o país mais do que contra o presidente. Às explícações claras e lúcidas do ministro do Exterior Celso Amorim sobre a chegada de Zelaya à embaixada de Tegucigalpa, ela prefere imaginar seus próprios complôs fantasiosos.


O que o ministro relatou na entrevista - em Nova York, duas horas e meia após a chegada de Zelaya à embaixada - a jornalistas brasileiros e estrangeiros desmente a versão intrigante da mídia golpista, que apóia o golpe de Honduras como em 1964 apoiava o do Brasil e, depois, os 20 anos de ditadura. Na visão dela, o governo Lula é parte de uma trama da Venezuela de Hugo Chávez com Zelaya.


O alarme falso e a verdade


A embaixada soube da presença de Zelaya em Honduras, segundo Amorim, meia hora antes da chegada dele ao prédio. É que sua mulher (a primeira dama Xiomara Castro, participante ativa dos protestos dentro do país contra o golpe) pedira para ser recebida pelo encarregado de negócios do Brasil, ministro Francisco Catunda Resende, a quem ela informou que Zelaya estava nas cercanias e viria procurá-lo.


Antes circulara a informação de que o presidente deposto estava em Honduras, mas na representação da ONU em Tegucigalpa - o que provocou repressão em frente ao prédio. Ao se comprovar que tal informação era falsa, o chefe do regime golpista, Roberto Micheletti, apareceu triunfante na TV para garantir que Zelaya, ao contrário, continuava a “desfrutar de sua suíte num hotel na Nicarágua”.


O ministro Catunda Resende, após ouvir Xiomara, comunicou a situação a seus superiores no Itamaraty e foi autorizado a receber Zelaya - informação passada depois a Amorim e ao presidente Lula. Nenhum contato foi feito com o governo golpista de Honduras porque o Brasil só reconhece como presidente o próprio Zelaya, eleito nos termos da Constituição e derrubado pelo golpe militar.


Amorim explicitou ainda que Zelaya não está na embaixada na condição de asilado. O Brasil continua a reconhecê-lo como presidente constitucional, o que também fazem a comunidade internacional, ONU, OEA e os demais governos, inclusive o dos EUA. Assim, ele é um hóspede no prédio, na condição de “abrigado” - ou “refugiado”, palavra usada por Lula ao discursar na ONU.


Que governo negaria “abrigo” ou “refúgio” em sua embaixada ao presidente que reconhece como constitucional e legítimo. Afinal, se o fizesse poderia até causar sua captura - ou assassinato - pelo regime instalado no golpe de 28 de junho. O relato de Amorim deixou claro que o Brasil se vira diante de um fato consumado, até porque os golpistas também passaram a exigir a entrega de Zelaya para ser preso.


A irresponsabilidade sem limite


O quadro exposto por Amorim na primeira entrevista sobre o caso em Nova York não deixa margem a dúvida. Mas a mídia golpista, habituada a fabricar estratégia para a oposição demo-tucana de virgílios, agripinos, maias & freires, anunciou nas horas seguintes outra de suas desastradas e pândegas investigações parlamentares - do tipo mensalão, dossiê fajuto, apagão aéreo, marolinha, Sarney, Petrobrás, etc.


Nada resultou de nenhuma, já que elas tinham uma única coisa em comum - seu caráter destrutivo. Sistematicamente contra o Brasil e os brasileiros, buscam prejudicar os interesses do país e comprometer sua imagem no mundo. Como o esforço (que ainda persiste) contra a Petrobrás no momento mesmo em que essa empresa, orgulho nacionl, faz sua maior e mais consagradora descoberta.


Comparem o relato de Amorim com as manchetes irresponsáveis de “O Globo” na terça (“Brasil abre embaixada para Zelaya tentar retomar o poder em Honduras”) e na quarta-feira (“Ação do Brasil acirra crise e tensão cresce em Honduras”). A “Folha”, ao menos, limitou as manchetes ao factual: terça, “Zelaya volta e se refugia na embaixada brasileira”; quarta, “Honduras sitia a Embaixada do Brasil”.


A obsessão golpista do império Globo gera jornalismo de esgoto. No jornal, TV e penduricalhos. Não há limite para a leviandade. Bom exemplo é a gravação de áudio ridículo no qual uma brasileira, Eliza Resende Vieira, vocifera contra Zelaya - e contra o Brasil, por defender a democracia e a vida dele, o que cria embaraços para gente como ela. Parecia um comercial, repetido à exaustão em diferentes programas, emissoras e horários.

sábado, 26 de setembro de 2009

Dá série: Tem gente cortando os pulsos!





“O mundo inteiro está comprando o Brasil”
Crescimento econômico robusto, melhora na percepção do risco e investimentos das empresas atraem mais US$ 25 bilhões ao País até dezembro
Por Milton Gamez e Leonardo Attuch, da Istoé Dinheiro

sexta-feira, 25 de setembro de 2009



Golpes e golpes

Por Laerte Braga


Zelaya foi deposto, a reação é do povo de Honduras. FHC vendeu o Brasil a preço de banana e ainda lava dinheiro da corrupção numa pirâmide que chama de “memorial FHC”.
Pior, quer que José Serra, seu preposto, seja o próximo presidente. Ainda falta arrematar o processo onde recolonizarão o Brasil.

Golpes e golpes

Por Laerte Braga, 23.09.2009


Se a atriz Juliana Paes sair nas ruas vestida de onça, no dia seguinte todas as grandes boutiques, os magazines (se é que isso ainda existe) vão estar com o modelo igual nas vitrines e a preços estratosféricos, vendendo a ilusão de ser Juliana Paes para milhares de candidatas a globais.


Em uma semana o cidadão ou a cidadã normal e comum vão estar sem saber se sair às ruas exige uma espécie de proteção contra felinos ferozes. É só acompanhar o JORNAL NACIONAL, ou Alexandre Garcia na própria GLOBO, que as respostas vão estar lá. Se não quiser sair de onça, saia de tigresa. Mas cuidado, se for Miriam Leitão a explicar o “fenômeno”, faça tudo ao contrário. A moça não acerta nem script rolando no teleprompter.


Um monte de bebedores de cerveja vai estar aguardando, todos confiantes que a que desce redondo é mais eficaz para pegar onças. Outros acreditam nos efeitos da boa, ou que é a outra, aquela que recomenda a quem beber demais que vá de táxi. Isso tudo depois de uma sessão na academia, malhando e formando contornos adequados e segundo a ordem estética vigente para mercadoria de primeira classe, não tem importância se for bijuteria, a maioria é, só faz de conta que não.


No fim de noite tem a versão brasileira de David Leterman sob o apelido de Jô Soares. Como dizia Abelardo Barbosa, o Chacrinha, “tudo se copia”.


Alexandre Garcia serviu à ditadura no Gabinete Militar durante o governo do general João Figueiredo. Foi demitido em escândalo público, fartamente coberto pela imprensa, por assédio sexual.


Disse, hoje cedo, no BOM DIA BRASIL, primeira ordem do dia de Wall Street, que Manuel Zelaya, presidente eleito pelo voto popular de Honduras e deposto por militares, empresários e latifundiários em cumplicidade e com apoio dos norte-americanos, é golpista. Segundo Garcia, Zelaya intentava realizar um plebiscito para obter um novo mandato.


Fernando Henrique Cardoso, pilantra a serviço da Fundação Ford, “general” Anselmo, foi eleito presidente da República para cumprir um mandato de quatro anos como estabelecia a Constituição. A peso de ouro comprou senadores e deputados para votar a reeleição.


Qual o nome disso?


Zelaya ia convocar o povo de Honduras para decidir sobre um projeto de reformas constitucionais que incluía o direito de reeleger-se. O povo poderia dizer não. FHC sequer quis saber de povo, comprou deputados e senadores (não é muito difícil não, alguns como Eduardo Azeredo colocam até placa de “vende-se opinião e voto” a entrada de seus gabinetes). É comum entre tucanos e democratas. Quem tiver dúvidas é só procurar Roberto Freire que ele explica direitinho como fazer.


Zelaya foi deposto, a reação é do povo de Honduras. FHC vendeu o Brasil a preço de banana e ainda lava dinheiro da corrupção numa pirâmide que chama de “memorial FHC”.


Pior, quer que José Serra, seu preposto, seja o próximo presidente. Ainda falta arrematar o processo de recolonização do Brasil.


Na hipótese de José Serra vir a ser eleito presidente em menos de dois anos inglês vira a língua oficial. E viramos estrela, uma a mais, na bandeira dos EUA.


Onde está o golpista?

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Orgulho de ser brasileiro!




Brasil alvoroça a ordem mundial", no espanhol "El País", a reportagem conta "Como Lula posicionou o Brasil no mundo", no argentino "La Nación". O primeiro diz que ele vai falar na ONU "com a autoridade de quem chega com os deveres de casa muito bem feitos". O segundo elogia a ação de Celso Amorim pelo mundo e sublinha seu "apelido no Itamaraty", Duracelso, referência à pilha.



A edição desta terça-feira (22) do El País, respeitado jornal espanhol, afirma que o Presidente Lula chega à Assembleia Geral das Nações Unidas em uma situação que não poderia ser melhor ("inmelhorável", nas palavras do jornal) para pedir aos 192 países participantes que se realizem reformas profundas nas instituições financeiras internacionais.


Para o El País, “o Brasil, que há anos persegue um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, falará com a autoridade de quem chega com os deveres bem feitos”.


O jornal lembra que a crise financeira global, que impactou a economia do “gigante sul-americano” no fim do ano passado, é nada mais que uma lembrança ruim para um país que se recuperou com rapidez e dinamismo, e certamente fechará o ano com crescimento bastante superior aos demais integrantes do G-20.


O Brasil não quer que os países baixem a guarda frente às alterações propostas desde o ano passado e acredita que é hora de colocar em práticas as medidas anti-crise discutidas no âmbito do G-20.


O correspondente Francho Barón aponta que, para Lula, é crucial a reforma das instituições financeiras como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI), considerados completamente obsoletos e nada representativos da nova ordem mundial. O presidente acredita que as potências emergentes do Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) estão sub-representadas nos órgãos decisórios.


O jornal lembra que recentemente o Brasil anunciou um empréstimo ao FMI de US$ 10 bilhões, passando a formar parte do seleto grupo de credores, e adianta que Lula dirá na reunião desta semana do G-20 em Pittsburgh que o Estado é fundamental para prevenir os excessos financeiros. “Nos foros internacionais, o Brasil assume há anos o papel de porta-voz extra-oficial dos país em vias de desenvolvimento, especialmente latino-americanos e africanos”, aponta a publicação.


O correspondente acrescenta que conseguir um assento no Conselho de Segurança da ONU, “órgão onde se tomam as verdadeiras decisões”, seria uma boa maneira de que a voz e os interesses do Terceiro Mundo fossem realmente levados em conta. O argumento é a indiscutível liderança brasileira na região sul-americana, supremacia que se assenta sobre uma sólida economia, fortalecida ainda mais pelas recentes descobertas no pré-sal – que confirmam “que o Brasil marcará o passo da região daqui para a frente”.


Muito emocionante também, é essa longa matéria da revista "Newsweek", "'The Most Popular Politician on Earth'

Próprio IBOPE demonstra que manipula pesquisa.

Em cartaz até 2010 nas salas do PIG




Do site conversa afiada: http://www.paulohenriqueamorim.com.br/


Paulo Henrique Amorim, peço a você que me desculpe voltar aqui mas as informações do relatório técnico da pesquisa IBOPE/CNI divulgados no site do próprio IBOPE demonstram que a pesquisa foi pura manipulação:

RELATÓRIO DA PESQUISA CNI/IBOPE DO PRÓPRIO IBOPE TEM COTAS DE ENTREVISTADOS COM CURSO SUPERIOR ACIMA DOS NÚMEROS DO IBGE E DO TSE.

O IBOPE divulgou relatório com informações sobre as cotas de entrevistados e os números comprovam que na amostragem usada pelo IBOPE nas cotas referentes a escolaridade dos entrevistados existem diferenças muito grandes em relação aos números oficiais do IBGE e do TSE.

De acordo com o TSE a escolaridade do eleitorado brasileiro é de 6,13% de Analfabetos, 56,84% que só chegaram até o Ensino Fundamental, inclusive nas versões antigas, 30,71% que chegaram até o Ensino Médio e 6,20% que chegaram até o Ensino Superior, sendo que 0,12% não responderam a pergunta do TSE sobre escolaridade.

No relatório divulgado pelo IBOPE os números referentes a escolaridade das cotas dos 2.002 eleitores entrevistados na pesquisa são os seguintes: 32% de entrevistados que cursaram somente até a 4ª série, 22% de entrevistados que chegaram até a 8ª série com a soma dos dois ítens representando 54% dos entrevistados que tem escolaridade somente até o nível conhecido hoje como Ensino Fundamental.

Em relação ao Ensino Médio (antigo Segundo Grau) foi adotada uma cota de 33% de entrevistados da amostragem geral de 2.002 pessoas.

Nessas duas cotas as diferenças são pequenas, em torno de no máximo 3 pontos, mas com números apertados, como por exemplo no empate de 14% de Ciro e Dilma em uma das hipótese pesquisadas pelo IBOPE, eles fazem uma boa diferença.

Mas é na cota dos entrevistados por escolaridade com Curso Superior é que esta a diferença que provavelmente permitiu ao IBOPE ter números que certamente definiram a queda de Dilma e as subidas de Ciro e Marina,. De acordo com o relatório do IBOPE a cota de entrevistados com escolaridade a nível universitário na amostragem da pesquisa foi de 13%, enquanto que pelos numeros do TSE eles representam 6,2% dos eleitores brasileiros, ou seja o IBOPE praticamente somou os 6,13% de eleitores Analfabetos que fazem parte dos números do TSE com a cota real do próprio TSE de eleitores com Curso Superior e criou sua própria cota de entrevistados de 13% com Curso Superior.

Essa manobra com os números permitiu que candidatos, como por exemplo, a Senadora Marina Silva, na hipotese 19 na página 97 do relatório, tivessem 14% de intenções de votos entre os entrevistado com Curso Superior, 13% entre os entrevistados com escolaridade a nível de Ensino Fundamental e 8% com escolaridade a nível de Ensino Médio.

Supondo que o IBOPE utilizasse a cota real de entrevistados com Curso Superior do TSE, ao inves de entrevistar 263 pessoas que correspondem aos 13% com curso superior do total de 2.002 entrevistados da amostragem geral da pesquisa , que fizeram parte da amostragem do IBOPE, tivesse entrevistado 124 (6,2%) pessoas, nesse caso as intenções de votos de Marina Silva certamente cairiam praticamente para a metade dos números que ela conseguiu com a cota utilizada pelo IBOPE. Como a candidata Dilma Roussef teve uma intenção de votos de 34% pelos números do IBOPE na cota de entrevistados por escolaridade a nível de Ensino Fundamental e 18% a nível de Ensino Médio, levando em consideração que 6,13% da cota de Analfabetos estão na cota do Ensino Superior nos números do IBOPE, somando a isso o fato de que os Analfabetos fazem parte do contingente de eleitores, apesar de não serem obrigados a votar, o certo seria os Analfabetos não fazerem parte da amostragem ou serem incorporados aos que cursaram até a quarta série. Dessa forma os números certamente seriam maiores para Dilma e ela ao invés dos 14% que teve certamente teria tido de 16% a 17% das intenções de votos na hipótese pesquisada.

No item rejeição também a manobra dos números do IBOPE permitiu que fosse criado os 40% de Dilma Roussef, com a cota de entrevistados com Curso Superior em dobro ficou mais fácil chegar aos 54% de entrevistados com Curso Superior que responderam que não votariam em Dilma Roussef, se a cota fosse dos 6,2% referentes aos números do TSE, certamente que os 54% não existiriam e na média Dilma não chegaria aos 40%. Por outro lado o peso da cota em dobro ajudou a Senadora Marina Silva a ter uma rejeição menor entre os entrevistados com Curso Sperior e a tirar percentuais importantes de Dilma nas cotas por Ensino Fundamental e Médio fazendo a média da ministra subir nos números finais.

Finalmente é importante salientar que a pesquisa não incluiu a intenção de votos espontâneos, apenas na pergunta 17 na pagina 91 do relatório foi feita uma pergunta sem citar o cartão para escolha, mas a pergunta fala em “se os candidatos fossem estes”, o que significa que os eleitores leram os nomes dos candidatos de alguma forma, então que espécie de espontaneidade foi essa?

Infelizmente a pesquisa do IBOPE foi uma tentaiva de manipular os números e tentar convencer as pessoas, ou melhor influenciar a opinião pública, que o Presidente Lula não conseguirá ter retorno no apoio a um candidato, no caso candidata.

Flavio Luiz Sartori

Leiam o relatório do IBOPE no:

quarta-feira, 23 de setembro de 2009



A vocação "democrata" da Globo

O bicho pode mudar de pele, mas não perde vícios de origem. É importante relembrar qual é o DNA das Organizações Globo para entender as posições que ela assume de forma escancarada, através de seus porta-vozes, no caso de Honduras.


Defender a elite hondurenha que está por trás do golpe de estado naquele país é o equivalente a defender o regime dos afrikâners na África do Sul. Basta substituir os "negros" sul africanos pelos indígenas hondurenhos, cuja mão-de-obra barata é oferecida de graça como forma de atrair "maquiladoras" estrangeiras, que se dão bem explorando trabalho semi-escravo.

Que a elite brasileira, do Leblon à barra da Tijuca, se junte aos afrikâners centro-americanos diz muito mais sobre nós do que sobre a crise em Honduras. Mas, se a gente relembrar a História, entende:

editorial de "O Globo", em 02/04/1964

Vive a Nação dias gloriosos. Porque souberam unir-se todos os patriotas, independentemente de vinculações políticas, simpatias ou opinião sobre problemas isolados, para salvar o que é essencial: a democracia, a lei e a ordem. Graças à decisão e ao heroísmo das Forças Armadas, que obedientes a seus chefes demonstraram a falta de visão dos que tentavam destruir a hierarquia e a disciplina, o Brasil livrou-se do Governo irresponsável, que insistia em arrastá-lo para rumos contrários à sua vocação e tradições.

Como dizíamos, no editorial de anteontem, a legalidade não poderia ser a garantia da subversão, a escora dos agitadores, o anteparo da desordem. Em nome da legalidade, não seria legítimo admitir o assassínio das instituições, como se vinha fazendo, diante da Nação horrorizada.

Agora, o Congresso dará o remédio constitucional à situação existente, para que o País continue sua marcha em direção a seu grande destino, sem que os direitos individuais sejam afetados, sem que as liberdades públicas desapareçam, sem que o poder do Estado volte a ser usado em favor da desordem, da indisciplina e de tudo aquilo que nos estava a levar à anarquia e ao comunismo.

Poderemos, desde hoje, encarar o futuro confiantemente, certos, enfim, de que todos os nossos problemas terão soluções, pois os negócios públicos não mais serão geridos com má-fé, demagogia e insensatez.

Salvos da comunização que celeremente se preparava, os brasileiros devem agradecer aos bravos militares, que os protegeram de seus inimigos. Devemos felicitar-nos porque as Forças Armadas, fiéis ao dispositivo constitucional que as obriga a defender a Pátria e a garantir os poderes constitucionais, a lei e a ordem, não confundiram a sua relevante missão com a servil obediência ao Chefe de apenas um daqueles poderes, o Executivo.

As Forças Armadas, diz o Art. 176 da Carta Magna, "são instituições permanentes, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade do Presidente da República E DENTRO DOS LIMITES DA LEI."

No momento em que o Sr. João Goulart ignorou a hierarquia e desprezou a disciplina de um dos ramos das Forças Armadas, a Marinha de Guerra, saiu dos limites da lei, perdendo, conseqüentemente, o direito a ser considerado como um símbolo da legalidade, assim como as condições indispensáveis à Chefia da Nação e ao Comando das corporações militares. Sua presença e suas palavras na reunião realizada no Automóvel Clube, vincularam-no, definitivamente, aos adversários da democracia e da lei.

Atendendo aos anseios nacionais, de paz, tranqüilidade e progresso, impossibilitados, nos últimos tempos, pela ação subversiva orientada pelo Palácio do Planalto, as Forças Armadas chamaram a si a tarefa de restaurar a Nação na integridade de seus direitos, livrando-os do amargo fim que lhe estava reservado pelos vermelhos que haviam envolvido o Executivo Federal.

Este não foi um movimento partidário. Dele participaram todos os setores conscientes da vida política brasileira, pois a ninguém escapava o significado das manobras presidenciais. Aliaram-se os mais ilustres líderes políticos, os mais respeitados Governadores, com o mesmo intuito redentor que animou as Forças Armadas. Era a sorte da democracia no Brasil que estava em jogo.

A esses líderes civis devemos, igualmente, externar a gratidão de nosso povo. Mas, por isto que nacional, na mais ampla acepção da palavra, o movimento vitorioso não pertence a ninguém. É da Pátria, do Povo e do Regime. Não foi contra qualquer reivindicação popular, contra qualquer idéia que, enquadrada dentro dos princípios constitucionais, objetive o bem do povo e o progresso do País.

Se os banidos, para intrigarem os brasileiros com seus líderes e com os chefes militares, afirmarem o contrário, estarão mentindo, estarão, como sempre, procurando engodar as massas trabalhadoras, que não lhes devem dar ouvidos. Confiamos em que o Congresso votará, rapidamente, as medidas reclamadas para que se inicie no Brasil uma época de justiça e harmonia social. Mais uma vez, o povo brasileiro foi socorrido pela Providência Divina, que lhe permitiu superar a grave crise, sem maiores sofrimentos e luto. Sejamos dignos de tão grande favor.

Crime de lesa-pátria! DEMo e PSDB

Pré-sal: oposição assina emendas preparadas pelas multinacionais






Três emendas de deputados do Dem e PSDB tinham o mesmo texto visando favorecer cartel das 7 Irmãs




Os lobistas das multinacionais organizados no IBP (Instituto Brasileiro do Petróleo) usaram deputados do PSDB e do DEM para apresentar emendas contra os interesses do Brasil e da Petrobrás nos projetos que mudam a legislação para o pré-sal, enviados pelo governo ao Congresso. As justificativas apresentadas por Eduardo Gomes (PSDB-TO), José Carlos Aleluia (DEM-BA) e Eduardo Sciarra (DEM-PR) em suas emendas são rigorosamente idênticas e foram assumidas pelo IBP.


“A previsão legal de um monopólio ou reserva de mercado para a Petrobras não se justifica em hipótese alguma”, diz um mesmo trecho das três emendas dos deputados da oposição. Além do fim do monopólio da Petrobrás na operação dos novos campos, as múltis usaram outros parlamentares, como Ronaldo Caiado (DEM-GO) e José Aníbal (PSDB-SP), para defender a redução do poder da Petro-Sal (a estatal que gerenciará o novo modelo) nos comitês de exploração, o fim da contratação direta da Petrobrás e da exigência de que a estatal tenha participação mínima de 30% em todos os novos campos.


Flagrado com texto idêntico ao de outros deputados, o líder da bancada do PSDB, deputado José Aníbal (SP), confirmou que foi procurado por representantes do IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo) e que assinou emendas elaboradas pelo órgão. “Meu pessoal sugeriu que eu assinasse as emendas no sentido de estimular a discussão”, disse Aníbal, explicando que achou estranho que, depois, tenham aparecido emendas exatamente iguais à sua. “Estou totalmente em desacordo com este comportamento, mas não discordo do mérito”, disse ele, anunciando que mandou retirar as emendas.



Justiça eleitoral da Bahia retira da TV propaganda ilegal do DEMo

Felizmente não estamos mais na era ACM, quando o velho senador mandava e desmandava na Justiça baiana. Os artigos 242 e 243 do Código Eleitoral são muitos claros. Os partidos políticos não podem fazer propaganda que incitem estados emocionais na população, a exemplo do programa do DEM na Bahia. Para supostamente fazer críticas ao governo Wagner (PT), o programa “político” do DEM incluía imagens de ataques a ônibus em Salvador.



Os advogados Luiz Vinicius Aragão e Sara Mercês entraram com ação e a juíza corregedora do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Cíntia Rezende concedeu liminar ao PT, suspendendo a propaganda política ilegal.


O PT da Bahia requereu suspensão da propaganda irregular com base no artigo 45 da Lei 9096, que restringe a propaganda partidária a informações sobre as diretrizes e programas dos partidos. E também com base no Código Eleitoral.

A propaganda ilegal do DEM era previsível.

A ação jurídica do PT já estava pronta. Dois comerciais do DEM difamando e distorcendo questões de segurança pública e saúde do governo Wagner foram suspensos. Era previsível a propaganda ilegal do DEM porque faz parte da ideologia do carlismo achar que pode tudo, mesmo que contra a lei. O deputado ACM Neto (DEM) acredita nisso. Aliás, por acreditar que pode tudo, foi apelidado recentemente de ACM Nero, aquele que quer botar fogo no circo.
Leia: http:/bahiadefato.blogspot.com

terça-feira, 22 de setembro de 2009



Orgulho de ser brasileiro





Sempre gostei muito de Nova Iorque, mas fazia 10 anos que não vinha por motivos particulares (um grande amigo daqui morreu e fiquei com problemas com a cidade).


Voltei agora com minha mulher e um dos 5 filhos e fiquei espantado com uma mudança substancial: o Brasil é adorado aqui agora.


Estava numa loja da Apple falando em português com minha mulher e um vendedor entrou na conversa dizendo en inglês que havia entendido tudo e que queria ajudar. Perguntei como ele entendeu, se ele falava português e ele disse que não mas que de tanto ouvir nossa língua estava se acostumando e cada vez mais entendendo, embora não conseguisse falar uma palavra. Sabia que o presidente era o Lula!


Fui ver uma peça na Broadway e estavam vendendo tradução simultânea em várias línguas. Qual a primeira da lista? Português!


Fui na loja da Nike e numa das salas havia 15 pessoas, 9 eram brasileiras. Ficaram tirando fotos e o gerente veio ver do que se tratava. Expliquei e ele me convidou para um café. Durante a conversa me disse que o Brasil é hoje o maior comprador da Nike em NY, ganhando da Europa inteira que vem em 2o. lugar… Sabia o nome do presidente também.


Hoje fui ver o Blue Man Group pela 3a vez e nos letreiros coloridos antes da peça havia avisos em português também. Conheço um dos trezentos azuis e por coincidência ele estava lá. Perguntei o que houve para colocarem nossa língua que nunca tinha visto, embora com dois erros (proibido com “h” e fotografer. Ele me disse na maior: vocês são nosso maior público… E mandou: como vai “o cara”?


Turismo se faz em época de crise? Não seria a primeira coisa que uma pessoa normal cortaria? Será que teve marolinha mesmo? Ou o Lula exagerou para mais?


Estou buscando atores que falem iídiche para um filme sobre imigração da Russia Czarista para o RS em 1904. Achei que iria ligar para as pessoas e ninguém iria querer falar sobre um filme brasileiro a ser rodado no Brasil: tem quase 50 atores para se inscrever nos testes. Uma cantora americana que ficou minha amiga me disse: quem não quer passar um tempo no Brasil? Ainda que ganhando pouco?


Gostaria que outros companheiros do portal contassem suas aventuras além mar para saber se estou maluco ou é isso mesmo: o Brasil é a bola da vez.


Bom domingo para todos.

Por José de Abreu

LN : http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/2009/09/20/orgulho-de-ser-brasileiro/


A direita não tem candidato?


Será que a fina ironia do presidente não foi compreendida pela mídia, ou a nossa imprensa a compreendeu, mas não quis “passar recibo”? Esperto e atento, Lula percebeu que, após o estrago que Bush fez à imagem dos EUA, e, por conseqüência, ao pensamento de direita, qualquer um identificado com essa ideologia se dará mal nas eleições. Nem do ponto de vista do pensamento econômico e desenvolvimentista, ser de direita favorecerá um candidato. O artigo é de Rogério Mattos Costa.


Rogério Mattos Costa




Com a popularidade de seu governo nas nuvens, a economia e os empregos crescendo e vários candidatos oriundos da esquerda querendo sucedê-lo, qual poderia ser, para Lula a maior provocação a dirigir ao Serra, do que soltar uma “perola” dessas, num claríssimo tom irônico, discursando para centenas de empresários?
E que provocou sonoras gargalhadas no plenário?
Será que a mídia não percebeu a ironia?
Será que ela concorda com Lula e quer que Serra não seja classificado como “de direita”?
Isso sugere um teste. Será que Serra é de direita?


1. Só a direita tem o monopólio da mídia. E Serra tem, não só apoio, mas controle integral da mídia que o protege e sempre que pode elogia.


2. Só a direita usa força militar contra favelados, sem terra, sem-teto e minorias. Serra usou destacamentos de choque nos casos da invasão da USP, Heliópolis, Pontal, etc.


3. Só a direita ataca a Petrobras. Serra ataca a maior empresa estimulando CPIs, usando a mídia e paus-mandados como Alvaro Dias, Arthur Virgílio , a “Sheet from Saint Paul”, etc, embora o faça com muito cuidado para não “queimar” seu filme.


4. Só a direita quer privatizar tudo que puder. Serra, além de participar da privataria do reinado de Dom Fernando II, de quem era ministro do planejamento, já quis , em seu governo em São Paulo privatizar várias empresas como a CESP , sem sucesso.


Lula parece ter percebido que nesse turbilhão de candidaturas a presidente, todas ditas de “esquerda”, Serra poderia passar como mais um “esquerdista”, com seu currículo de “auto-refugiado”no Chile, de “exilado em Paris”, que tanto charme deu ao seu criador, FHC , no passado.


Em seu inegável “feeling” de animal político que é, nosso metalúrgico-presidente achou que essa seria a melhor hora para provocar Serra a dizer: “Não, Lula, eu não sou de esquerda. Agora sou de direita!”


Ou a fazer a direita a dizer: “Não Lula! Você está errado! Nós, a direita , estamos vivos e temos o nosso candidato, sim! E o nosso candidato é o Serra”...
Com seu sorriso maroto, o velho dirigente sindical que dirige o Brasil, quis dizer:
“Ah...quer dizer que agora todo mundo é de esquerda?”
Esperto e atento, Lula percebeu que, após o estrago que Bush, fez à imagem dos EUA e por conseqüência, ao pensamento de direita, qualquer um identificado com essa ideologia, se dará mal nas eleições.
Nem do ponto de vista do pensamento econômico e desenvolvimentista, ser de direita favorecerá um candidato...
Lula percebeu que, após a crise americana, com a estatização da General Motors, a desvalorização do dólar e o surgimento dos Estados “Falidos” da América, muito poucos políticos brasileiros andarão por aí querendo-se dizer herdeiros do legado político e ideológico da direita.
Lula sabe que Serra não é mais apenas um antigo esquerdista, agora a serviço da direita, como tantos. Lula quis evidenciar a opção política de seu oponente e suas companhias.
Lula quis dizer, com sua fina ironia, que Serra é a cara visível da própria direita. Que como a Hidra de Lerna, a direita tem muitas cabeças, mas uma é a cabeça principal, que comanda e pensa pelo monstro...
E é exatamente isso que Lula, sabendo como a mídia o detesta, quis que entrasse em discussão: “Serra é de esquerda ou de direita”?
E em sua malícia, Lula, o “semi-analfabeto”, como o acusam, usou a própria mídia adversária para colocar em evidência algo que muitos “ex-querdistas” como Serra, FHC, Gabeira, César Maia, Roberto Freire, querem fazer desaparecer, a todo custo: a nódoa escura da traição aos seus antigos ideais e da colaboração vergonhosa com os defensores e promotores da ditadura e da quebra do regime democrático em 1964.
Para a parcela da sociedade que o apóia, Lula quis transmitir um tipo de senha, um recado para que aproveitemos e repercutamos essa sua afirmação, feita entre largos e fartos sorrisos de ironia, que provocavam gargalhadas.
Como fez o site Vermelho com seu editorial muito esclarecedor.

domingo, 20 de setembro de 2009



DEMo baiano defende interesses de petroleira estrangeira. Não é uma vergonha?



José Carlos Aleluia (DEM) é um deputado federal baiano de extrema direita. É ligado ao deputado federal ACM Neto (DEM), ao ex-governador Paulo Souto (DEM) e ao senador César Borges (?). Foi chamado pela Jussara Seixas, do blog “Por um Novo Brasil “ de impatriótico, entreguista, vendilhão. É pouco. José Carlos Aleluia apresentou emenda em defesa dos interesses das empresas estrangeiras, como a multinacional Repsol. Aleluia pertence ao grupo que já tentou privatizar a Petrobras. É um traidor da pátria. Ele apresentou emenda contra o monopólio da Petrobras na extração de poços novos no pré-sal. O mais grave é que três deputados da oposição apresentaram separadamente emendas aos projetos do pré-sal. Mas todos têm redação idêntica. As próprias petrolíferas redigiram o texto. Sãos as emendas de Aleluia (DEM-BA), Eduardo Gomes (PSDB-TO) e Eduardo Sciarra (DEM-PR). Eles querem entregar nosso petróleo do pré-sal às gigantes petrolíferas estrangeiras. Deu tudo na Folha de S. Paulo.

José Carlos Aleluia é uma vergonha para a Bahia. Uma vergonha para o Brasil.

Dá série: caixa dois a vista

VEJA QUEM SÃO OS SENADORES HIPOCRITAS QUE NÃO PRATICAM O QUE PREGAM



Votaram C-O-N-T-R-A o fim das doações ocultas para campanhas políticas:

Adelmir Santana (DEM-DF) - adelmir.santana@senador.gov.br


Alvaro Dias(PSDB-PR)- alvarodias@senador.gov.br


Arthur Virgílio (PSDB-AM) - arthur.virgilio@senador.gov.br


César Borges (PR-BA) - cesarborges@senador.gov.br


Cícero Lucena (PSDB-PB) - cicero.lucena@senador.gov.br


Eduardo Azeredo (PSDB-MG) - eduardoazeredo@senador.gov.br


Efraim Morais (DEM-PB) - efraim.morais@senador.gov.br


Epitácio Cafeteira (PTB-MA) - ecafeteira@senador.gov.br


Expedito Júnior (PR-RO) - expedito.junior@senador.gov.br


Fernando Collor (PTB-AL) - fernando.collor@senador.gov.br


Flexa Ribeiro (PSDB-PA) - flexaribeiro@senador.gov.br


Francisco Dornelles (PP-RJ) - francisco.dornelles@senador.gov.br


Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) - garibaldi.alves@senador.gov.br


Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC) - geraldo.mesquita@senador.gov.br


Gerson Camata (PMDB-ES) - gecamata@senador.gov.br


Gilberto Goellner (DEM-MT) - gilberto.goellner@senador.gov.br


Gilvam Borges (PMDB-AP) - gilvamborges@senador.gov.br


Heráclito Fortes (DEM-PI) - heraclito.fortes@senador.gov.br


Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) - jarbas.vasconcelos@senador.gov.br


João Tenório (PSDB-AL) - jtenorio@senador.gov.br


João Vicente Claudino (PTB-PI) - j.v.claudino@senador.gov.br


José Agripino (DEM-RN) - jose.agripino@senador.gov.br


Kátia Abreu (DEM-TO) - katia.abreu@senadora.gov.br


Lobão Filho (PMDB-MA) - lobaofilho@senador.gov.br


Lúcia Vânia (PSDB-GO) - lucia.vania@senadora.gov.br


Mão Santa (PMDB-PI) - maosanta@senador.gov.br


Marco Maciel (DEM-PE) - marco.maciel@senador.gov.br


Marconi Perillo (PSDB-GO) - marconi.perillo@senador.gov.br


Marisa Serrano (PSDB-MS) - marisa.serrano@senadora.gov.br


Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) - mozarildo@senador.gov.br


Papaléo Paes (PSDB-AP) - gab.papaleopaes@senado.gov.br


Raimundo Colombo (DEM-SC) - raimundocolombo@senador.gov.br


Renan Calheiros (PMDB-AL) - renan.calheiros@senador.gov.br


Roberto Cavalcanti (PRB-PB) - robertocavalcanti@senador.gov.br


Romeu Tuma (PTB-SP) - romeu.tuma@senador.gov.br


Rosalba Ciarlini (DEM-RN) - rosalba.ciarlini@senadora.gov.br


Sérgio Guerra (PSDB-PE) - sergio.guerra@senador.gov.br


Tasso Jereissati (PSDB-CE) - tasso.jereissati@senador.gov.br


Valdir Raupp (PMDB-RO) - valdir.raupp@senador.gov.br

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Relações perigosas!

A politização espúria do STF
Há algo de profundamente errado nesse processo pernicioso de politização do Supremo Tribunal Federal (STF), escancarado pela ação deletéria de seu presidente Gilmar Mendes.
Tome-se o caso do Ministro Eros Grau. Paira sobre ele a suspeita de uma ambição maior do que a riqueza, do que o compadrio, menos espúria do que a propina: ele almeja a imortalidade, ser um membro da Academia Brasileira de Letras (ABL).
Uma das portas de entrada poderia ser o senador José Sarney que, dentre outros feitos, se imortalizou como acadêmico. Em suas decisões, votos ou opiniões, Eros sempre preservou Sarney – o que em nada o compromete.

Mas o que está ocorrendo agora?

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Tem gente cortando os pulsos!

Vendas do comércio crescem.
O Comércio Varejista apresentou em julho, com relação ao mês anterior (com ajuste sazonal), crescimento de 0,5% tanto para o volume de vendas quanto para a receita nominal. Com esse resultado, o setor completa um trimestre de taxas positivas, como indicado nos gráficos de base fixa e das médias móveis trimestrais (Gráficos 1 e 2). Nas demais comparações, obtidas das séries originais (sem ajuste), o varejo nacional obteve, em termos de volume de vendas, acréscimos da ordem de 5,9% sobre julho do ano anterior e de 4,7% e 5,8% nos acumulados dos sete primeiros meses do ano e dos últimos 12 meses, respectivamente. Para os mesmos indicadores, a receita nominal de vendas apresentou taxas de variação de 9,4%, 9,8% e de 11,4%, respectivamente (Tabelas 1 e 2).

Leia mais:
Lula prevê geração recorde de empregos em agosto
BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira que a geração de postos de trabalho com carteira assinada chegou a aproximadamente 150 mil no mês de agosto o que significará novo recorde na criação de empregos.
Lula antecipou os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) que devem ser divulgados na próxima quarta-feira pelo Ministério do Trabalho.
"Certamente nós vamos bater outra vez o recorde da criação de empregos. Deverá ser por volta de 150 mil empregos (em agosto)", afirmou Lula em entrevista a rádios em Roraima, Estado onde cumpre agenda nesta segunda-feira.
"Enquanto o mundo inteiro está tendo desemprego, nós vamos chegar ao final do ano com quase 1 milhão de empregos novos com carteira assinada", completou o presidente.
Em julho, o Brasil abriu 138.402 postos de trabalho com carteira assinada, o melhor desempenho mensal registrado este ano, com aumento das contratações em todos os setores da economia, segundo dados do ministério.
De acordo com Caged, naquele mês, 1.398.181 trabalhadores foram admitidos e 1.259.779, demitidos. No acumulado do ano, o saldo líquido de criação de vagas foi de 437.908.
(Reportagem de Ana Paula Paiva)

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Recordar é viver: Profecias do passado!

A "irreversível" derrocada de Lula

 
Por:
Merval Pereira, O Globo ,
19/08/2005 
Lula encolheu
Para os estudiosos de pesquisas de opinião pública, só havia uma possibilidade de o presidente Lula perder a reeleição em 2006: se passasse a imagem de que teria mudado de lado, identificado com a elite econômica, ou se se envolvesse diretamente em escândalos de corrupção. Talvez por isso, nos primeiros momentos da crise política em que o país se debate há três meses, o Palácio do Planalto tenha tirado do bolso do colete a tese insustentável da conspiração das elites, para Lula afastar-se das acusações de que seu governo favorece os banqueiros com a política de juros altíssimos. Talvez por isso, também, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso venha insistindo na tese de que “Lula virou a casaca”.
As pesquisas de opinião já estão mostrando que as duas “pragas”, afinal, pegaram em Lula, que até aqui parecia estar “blindado” das acusações de corrupção que atingem todo o seu entorno político, já tiraram de seu governo mais de 50 altos dirigentes, entre ministros e diretores de estatais, e transformaram o PT, seu maior sustentáculo político, em um partido identificado com a corrupção que tanto combatia.
Uma pesquisa feita por telefone pelo Ibope, de segunda a quarta-feira, em nível nacional, mostra que Lula já perde num hipotético segundo turno para os três mais fortes candidatos tucanos — o prefeito José Serra, o governador Geraldo Alckmin e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso — e já está ameaçado até mesmo pelo ex-governador Garotinho, que reduziu dramaticamente a diferença para Lula num segundo turno.
A amostra por telefone é um pouco mais rica, na definição de Carlos Augusto Montenegro, diretor do Ibope. Ele diz que, às vezes, o telefone antecipa o que vai acontecer mais adiante. Para confirmar essa tendência, ele já está fazendo uma pesquisa de campo face a face, que termina hoje, e já começará uma outra, que termina na próxima segunda-feira. Montenegro não revela, mas em Brasília tem-se como certo que as pesquisas foram encomendadas por partidos políticos, entre eles o PMDB.
No primeiro turno, Lula ainda ganha de seus adversários, mas a diferença se aproxima da margem de erro, a não ser com Garotinho, onde a distância ainda é grande, mas mesmo assim Lula não vence no primeiro turno. O fato é que as pesquisas mostram que Lula está voltando ao patamar histórico de 28%, 30%, que foi sempre o seu nível nas campanhas em que foi derrotado.
No segundo turno, Lula perde com diferença bastante acentuada para Serra, e perde também, embora mais apertado, para Fernando Henrique e Alckmin. Essa seria uma péssima notícia para o prefeito paulistano José Serra, que tinha como trunfo o fato de ser o único tucano que venceria Lula no segundo turno. Mas ele tem ainda um argumento: a ameaça representada por uma eventual candidatura do ex-governador do Rio Anthony Garotinho.
A derrocada da popularidade do presidente Lula é tão grande que o índice de “ótimo e bom” da pesquisa face a face já está menor do que o “ruim e péssimo”. E o índice de pessoas que desaprova o governo Lula já está maior do que o que aprova. Esse declínio é tão acentuado, e a possibilidade de mais fatos acontecerem até o fim das CPIs previsto para novembro tão verdadeira, que o Ibope já está trabalhando com a alternativa de Lula não se candidatar, ou não chegar ao segundo turno se insistir na reeleição.
Nesse caso, as simulações preliminares indicam que Garotinho iria para um segundo turno contra os candidatos tucanos, e venceria uma disputa com Geraldo Alckmin, do PSDB. Mas perderia para José Serra. As análises dos assessores de Garotinho com o cruzamento de dados de pesquisas anteriores indicavam que ele vence Alckmin com certa facilidade em todas as regiões do país, especialmente no Norte e Nordeste, mas perderia no cômputo final para o governador paulista devido à força eleitoral de Alckmin no Estado de São Paulo.
Por isso, a estratégia de Garotinho agora é passar alguns dias na semana viajando por São Paulo, e se aproximar do líder do PMDB paulista, o ex-governador Orestes Quércia, que se mantém uma incógnita nessa disputa, e será fundamental para o sucesso de uma candidatura do PMDB, seja ela qual for. O ex-governador Anthony Garotinho sofre da mesma síndrome de Brizola: não entra em São Paulo. Teve apenas cerca de 13% dos votos na capital paulista nas últimas eleições, e tem pouca penetração no estado, que abriga 25% do eleitorado brasileiro.
Essa nova pesquisa Ibope feita por telefone, que indica uma tendência de vitória de Garotinho sobre Alckmin num hipotético segundo turno da eleição de 2006, ainda precisa ser confirmada pela pesquisa face a face que será divulgada no início da próxima semana. Mas, se confirmada, representará uma mudança nas expectativas eleitorais e terá certamente influência na decisão do diretório nacional do PMDB que se reunirá nos próximos dias para aprovar um calendário para possíveis prévias a serem realizadas em março do próximo ano para a escolha dos candidatos.
Pelo cronograma previamente aprovado pelos governadores — o que foi visto como uma vitória preliminar de Garotinho — os candidatos deverão se inscrever até dezembro deste ano. Já há um movimento dentro do diretório nacional, porém, para que esses prazos não sejam aprovados, pois determinariam, por exemplo, a exclusão prévia de um nome de peso como o do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Nelson Jobim, que não poderia se inscrever, pois só deixará o STF em abril de 2006.
A derrocada de Lula parece ser tão irreversível que não é exagero imaginar que dentro de um mês já não será nenhum grande trunfo vencê-lo, mesmo no primeiro turno. O que valerá, então, será a capacidade de cada candidato diante das outras alternativas, o que colocará no tabuleiro novas candidaturas, inclusive no PMDB.
Atualizado em 13 de setembro de 2009 às 23:09 / Publicado em 13 de setembro de 2009 às 20:45

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