sexta-feira, 29 de maio de 2009

Mais uma da gLOBO “Repórter” é aluno e empregado de Gilmar Mendes”

Em suas horas vagas, o apresentador e repórter político da Rede Globo, Heraldo Pereira, 47 anos, também costuma batalhar uns extras no IDP, a escolinha do Doutor Gilmar, em Brasília. Pereira, que é “mestrando em Direito pela UnB”, é o responsável pelo módulo VI do Curso de Introdução ao Direito para Profissionais de Comunicação naquela modelar instituição de ensino.
Logo se ver o motivo da preservação da imagem do presidente do supremo. Fique de olho!

Manobra do governo de São Paulo repassa dinheiro do contribuinte para FHC. Fique de olho!

28/maio/2009 15:12
Estatal tucana doa R$ 500 mil a instituto de FHC
Você não sabe, mas está ajudando a financiar as atividades do iFHC (Instituto Fernando Henrique Cardoso). Sorrateiramente, R$ 500 mil migraram do seu bolso para o borderô da ONG aberta pelo ex-presidente da República tucano, depois de vender o Brasil, após ter deixado o Palácio do Planalto.
Deve-se ao repórter Daniel Bramatti a descoberta da mamata. O tema foi repercutido na edição desta quinta (18) da Folha. A Sabesp (Cia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) repassou ao iFHC os R$ 500 mil.O repasse foi feito com o propósito de ajudar a financiar um projeto de preservação do acerco de Fernando Henrique Cardoso. A “doação” foi feita com base na Lei Rouanet, de incentivo à cultura. Significa dizer que a Sabesp vai descontar a grana do seu Imposto de Renda. Ou seja, a generosidade é financiada por você, caro contribuinte.
A Sabesp não foi a única empresa doadora. Ao correr a sacolinha, o iFHC logrou amealhar R$ 2 milhões. O que diferencia a Sabesp dos demais doadores é a sua natureza jurídica. Trata-se de uma estatal. Como se fosse pouco, é uma estatal que, nos últimos doze anos, esteve submetida a gestões tucanas. Para complicar, o iFHC não se dignou nem mesmo a mencionar o nome da doadora estatal na nota que levou ao ar no seu portal eletrônico. Ao privar a Sabesp da homenagem de uma citação, o instituto do ex-presidente premiou a falta de transparência.
O iFHC alega que o mimo da Sabesp foi feito dentro da lei. O que leva o signatário do blog a uma inevitável pergunta: quantos absurdos vêm sendo praticados no Brasil em nome da lei? Muitos, muitíssimos.A Sabesp, como se sabe, deveria ter suas atenções voltadas para a melhoria da malha de saneamento básico do Estado de São Paulo. Algo muito distante das atividades desenvolvidas pelo iFHC. Por sorte, os resíduos éticos produzidos por operações do gênero não são concretos. Do contrário, não haveria esgoto que bastasse.
Publicado por admin · Canal: Economia

Por trás das flores, covardes

A ditadura-civil militar terminou no Brasil. Mas o Brasil não se livrou dela. As duas décadas de arbitrariedade ainda moldam algumas mentes, geralmente as que estiveram acostumadas a torturar, seqüestrar e assassinar com o respaldo dos poderes público e privado. Ou as que se acostumaram a achar isto natural. Mas por que me recordo disto?
Ah, sim. No último final de semana estive numa exposição de orquídeas em Maricá, perto do Rio de Janeiro. Havia pelo menos uma centena de plantas logo ali, bem ao lado da praça da cidade. E floridas! Quem conhece a beleza de uma orquídea deve imaginar; todas as cores e formatos e perfumes... uma beleza!
Tudo corria dentro da normalidade até que os organizadores da exposição expulsaram uma cidadã que apreciava as flores. Motivo: ela carregava uma cestinha de biscoitos. A senhora era mulata, devia ter seus sessenta anos, e me disse que a botaram pra fora porque acharam que ela estava vendendo seus biscoitos lá dentro: “Mas eu só estava vendo as flores”.
Como se não bastasse, um dos organizadores tentou dificultar a vida de outro trabalhador informal. Lá de cima ele gritou: “Vou chamar a polícia! Aliás, deixa que eu mesmo vou aí embaixo!”. Desceu rapidamente para repreender o rapaz que panfletava no meio da rua, a uns 15 metros da porta do Esporte Clube Maricá, onde era realizada a exposição. Eu imediatamente me identifiquei como jornalista e perguntei a ele qual a razão dessa agressão num logradouro público. Ele: “Não reconheço em você autoridade nenhuma, não tenho nada a declarar”. Sim, e qual a sua autoridade sobre a rua, um lugar público? Sem nenhuma preocupação por estar literalmente ao lado de uma delegacia de polícia, o sujeito ainda teve a coragem de ameaçar o panfleteiro e de me ameaçar junto antes de retornar para a exposição – ameaça que fiz questão de registrar na delegacia.
Detalhe importante: pouco depois fiquei sabendo que outro organizador da exposição é um coronel que serviu durante a ditadura, justamente no Araguaia, lugar onde cidadãos brasileiros foram brutalmente torturados e assassinados por agentes do Estado.
Para um cidadão agir desta forma contra dois trabalhadores não basta que seja um preconceituoso ingênuo ou um fascista convicto. É preciso mais. Pra quem alguém aja desta maneira nas relações cotidianas é preciso que tenha sido criado numa sociedade onde os sistemas de educação e informação são, no mínimo, coniventes com o fascismo social que mantém nosso país entre os mais atrasados do mundo em termos de cidadania e Direitos Humanos. Hipócritas, escondem-se atrás de belas imagens, flores inclusive, para que não assumam para si o peso da responsabilidade de suas práticas violentas. Em essência, não passam de covardes.
Marcelo Salles é jornalista, coordenador da revista Caros Amigos no Rio de Janeiro, editor do Fazendo Media (http://www.fazendomedia.com/) e membro do Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Restituição do IR começa dia 15 de junho

Começa no dia 15 de junho os pagamentos das restituições do IRPF (Imposto de Renda da Pessoa Física) de 2009 (ano-base 2008). O cronograma das restituições foi publicado no "Diário Oficial da União" desta quinta-feira.
Fique atento:
1º lote: em 15 de junho de 2009
2º lote: em 15 de julho de 2009
3º lote: em 17 de agosto de 2009
4º lote: em 15 de setembro de 2009
5º lote: em 15 de outubro de 2009
6º lote: em 16 de novembro de 2009
7º lote: em 15 de dezembro de 2009
Terão prioridade no recebimento das restituições os contribuintes contemplados pelo Estatuto do Idoso. Também serão priorizadas as restituições entregues pela internet, seguidas por disquete e formulário.
NOTA: Quem não receber a restituição nessas datas está automaticamente na malha fina.

Sem presidência de CPI, oposição (LOUCA) obstrui pauta como retaliação ao governo do Presidente LULA

A oposição (louca) no Senado começa hoje uma série de obstruções das sessões em plenário, em retaliação à resistência dos governistas em permitir que os partidos de oposição indiquem o presidente da CPI da Petrobras, onde já se viu quem tem maioria permitir isso, até parece que FHC e ACM (entreguistas) trabalhavam assim. De acordo com o senador Antonio Carlos Magalhães Júnior (DEM), único baiano entre os onze titulares indicados para compor a CPI, o clima no Senado é de confronto, e a única exceção que será feita nos próximos dias será para votação da medida provisória do salário mínimo. “O governo decidiu tratorar a oposição”, bela piada vindo de ACM Filho. Hoje à tarde o presidente do Senado José Sarney (PMDB-AP) lerá os nomes dos titulares e suplentes indicados, e pretende instalar a CPI logo em seguida. Temos que ficar de olho, estão querendo prejudicar a imagem da maior empresa brasileira – a Petrobras – no mercado internacional, para depois privatiza nosso patrimônio. Vejam quem estar por trás disso FHC, ACM Filho, Serra, Aécio entre outros. Vamos ficar atentos.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Os dez estragos de FHC na Petrobras

Alguns motivos para não votar em José Serra ou Aécio Neves, pois são da turma de FHC que já tentou privatizar a Petrobrás varias vezes:
Do site da Associação dos Engenheiros da Petrobras (AEPET)

Para refrescar a memória do senador Sérgio Guerra (PE) e demais entusiastas da CPI da Petrobrás, o presidente da AEPET (Associação dos Engenheiros da Petrobras), Fernando Leite Siqueira, selecionou dez estragos produzidos pelo Governo FHC no Sistema Petrobrás, que seguem:
1993 - Como ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso fez um corte de 52% no orçamento da Petrobrás previsto para o ano de 1994, sem nenhuma fundamentação ou justificativa técnica. Ele teria inviabilizado a empresa se não tivesse estourado o escândalo do orçamento, envolvendo vários parlamentares apelidados de `anões do orçamento`, no Congresso Nacional, assunto que desviou a atenção do País, fazendo com que se esquecessem da Petrobrás. Todavia, isto causou um atraso de cerca de 6 meses na programação da empresa, que teve de mobilizar as suas melhores equipes para rever e repriorizar os projetos integrantes daquele orçamento;
1994 - ainda como ministro da Fazenda, com a ajuda do diretor do Departamento Nacional dos Combustíveis, manipulou a estrutura de preços dos derivados do petróleo, de forma que, nos 6 últimos meses que antecederam o Plano Real, a Petrobrás teve aumentos mensais na sua parcela dos combustíveis em valores 8% abaixo da inflação. Por outro lado, o cartel internacional das distribuidoras derivados teve aumentos de 32%, acima da inflação, nas suas parcelas.
Isto significou uma transferência anual, permanente, de cerca de US$ 3 bilhões do faturamento da Petrobrás, para o cartel dessas distribuidoras.
A forma de fazer isto foi através dos 2 aumentos mensais que eram concedidos aos derivados, pelo fato de a Petrobrás comprar o petróleo em dólares, no exterior, e vender no mercado em moeda nacional. Havia uma inflação alta e uma desvalorização diária da nossa moeda. Os dois aumentos repunham parte das perdas que a Petrobrás sofria devido a essa desvalorização.
Mais incrível: a Petrobrás vendia os derivados para o cartel e este, além de pagá-la só 30 a 50 dias depois, ainda aplicava esses valores e o valor dos tributos retidos para posterior repasse ao tesouro no mercado financeiro, obtendo daí vultosos ganhos financeiros em face da inflação galopante então presente. Quando o plano Real começou a ser implantado com o objetivo de acabar com a inflação, o cartel reivindicou uma parcela maior nos aumentos porque iria perder aquele duplo e absurdo lucro.
1995 - Em fevereiro, já como presidente, FHC proibiu a ida de funcionários de estatais ao Congresso Nacional para prestar informações aos parlamentares e ajudá-los a exercer seus mandatos com respaldo de informações corretas. Assim, os parlamentares ficaram reféns das manipulações da imprensa comprometida. As informações dadas aos parlamentares no governo de Itamar Franco, como dito acima, haviam impedido a revisão com um claro viés neoliberal da Constituição Federal.
Emitiu um decreto, 1403/95 que instituía um órgão de inteligência, o SIAL, Serviço de Informação e apoio Legislativo, com o objetivo de espionar os funcionários de estatais que fossem a Brasília falar com parlamentares. Se descobertos, seriam demitidos.
Assim, tendo tempo para me aposentar, solicitei a aposentadoria e fui para Brasília por conta da Associação. Tendo recursos bem menores que a Petrobrás (que, no governo Itamar Franco enviava 15 empregados semanalmente ao Congresso), eu só podia levar mais um aposentado para ajudar no contato com os parlamentares. Um dos nossos dirigentes, Argemiro Pertence, mudou-se para Brasília, às suas expensas, para ajudar nesse trabalho;
Também em 1995, FHC deflagrou o contrato e a construção do Gasoduto Bolívia-Brasil, que foi o pior contrato que a Petrobrás assinou em sua história. FHC, como ministro da Fazenda do governo Itamar Franco, funcionou como lobista em favor do gasoduto. Como presidente, suspendeu 15 projetos de hidrelétricas em diversas fases, para tornar o gasoduto irreversível. Este fato, mais tarde, acarretaria o `apagão` no setor elétrico brasileiro.
As empresas estrangeiras, comandadas pela Enron e Repsol, donas das reservas de gás naquele país só tinham como mercado o Brasil. Mas a construção do gasoduto era economicamente inviável. A taxa de retorno era de 10% ao ano, enquanto o custo financeiro era de 12% ao ano. Por isto pressionaram o Governo a determinar que Petrobrás assumisse a construção. A empresa foi obrigada a destinar recursos da Bacia de Campos, onde a Taxa de Retorno era de 80%, para investir nesse empreendimento. O contrato foi ruim para o Brasil pelas seguintes razões: mudança da matriz energética para pior, mais suja, ficar dependente de insumo externo dominado por corporações internacionais, com o preço atrelado ao do petróleo e valorada em moeda forte; foi ruim para a Bolívia que só recebia 18% pela entrega de uma de suas últimas riquezas, a mais significativa. Evo Morales elevou essa participação para 80% (a média mundial de participação dos países exportadores é de 84%) e todas as empresas aceitaram de bom grado. E foi péssimo para a Petrobrás que, além de tudo, foi obrigada a assinar uma cláusula de `Take or Pay`, ou seja, comprando ou não a quantidade contratada, ela pagaria por ela. Assim, por mais de 10 anos, pagou por cerca de 10 milhões de metros cúbicos sem conseguir vender o gás no mercado nacional.
Em 1995, o governo, faltando com o compromisso assinado com a categoria, levou os petroleiros à greve, com o firme propósito de fragilizar o sindicalismo brasileiro e a sua resistência às privatizações que pretendia fazer. Havia sido assinado um acordo de aumento de salário de 13%, que foi cancelado sob a alegação de que o presidente da Petrobrás não o havia assinado. Mas o acordo foi assinado pelo então Ministro das Minas e Energia, Delcídio Amaral, pelo representante do presidente da Petrobrás e pelo Ministro da Fazenda, Ciro Gomes.
Além disto, o acordo foi assinado a partir de uma proposta apresentada pelo presidente da Petrobrás. Enfim, foi deflagrada a greve, após muita provocação, inclusive do Ministro do TST, Almir Pazzianoto, que disse que os petroleiros estavam sendo feitos de palhaços. FHC reprimiu a greve fortemente, com tropas do exercito nas refinarias, para acirrar os ânimos. Mas deixou as distribuidoras multinacionais de gás e combustíveis sonegarem os produtos, pondo a culpa da escassez deles nos petroleiros. No fim, elas levaram 28% de aumento, enquanto os petroleiros perderam até o aumento de 13% já pactuado e assinado.
Durante a greve, uma viatura da Rede Globo de Televisão foi apreendida nas proximidades de uma refinaria, com explosivos. Provavelmente, pretendendo uma ação sabotagem que objetivava incriminar os petroleiros. No balanço final da greve, que durou mais de 30 dias, o TST estabeleceu uma multa pesada que inviabilizou a luta dos sindicatos. Por ser o segundo maior e mais forte sindicato de trabalhadores brasileiros, esse desfecho arrasador inibiu todos os demais sindicatos do país a lutar por seus direitos. E muito menos por qualquer causa em defesa da Soberania Nacional. Era a estratégia de Fernando Henrique para obter caminho livre e sangrar gravemente o patrimônio brasileiro.
1995 – O mesmo Fernando Henrique comandou o processo de mudança constitucional para efetivar cinco alterações profundas na Constituição Federal de 1988, na sua Ordem Econômica, incluindo a quebra do monopólio Estatal do Petróleo, através de pressões, liberação de emendas dos parlamentares, barganhas e chantagens com os parlamentares (o começo do `mensalão` – compra de votos de parlamentares com dinheiro desviado do erário público). Manteve o presidente da Petrobrás, Joel Rennó que, no governo Itamar Franco, chegou a fazer carta ao Congresso Nacional defendendo a manutenção do monopólio estatal do petróleo, mas que, no governo FHC, passou a defensor empedernido da sua quebra.
AS CINCO MUDANÇAS CONSTITUCIONAIS PROMOVIDAS POR FHC:
1) Mudou o conceito de empresa nacional. A Constituição de 1988 havia estabelecido uma distinção entre empresa brasileira de capital nacional e empresa brasileira de capital estrangeiro. As empresas de capital estrangeiro só poderiam explorar o subsolo brasileiro (minérios) com até 49% das ações das companhias mineradoras. A mudança enquadrou todas as empresas como brasileiras. A partir dessa mudança, as estrangeiras passaram a poder possuir 100% das ações. Ou seja, foi escancarado o subsolo brasileiro para as multinacionais, muito mais poderosas financeiramente do que as empresas nacionais. A Companhia Brasileira de Recursos Minerais havia estimado o patrimônio de minérios estratégicos brasileiros em US$ 13 trilhões. Apenas a companhia Vale do Rio Doce detinha direitos minerários de US$ 3 trilhões. FHC vendeu essa companhia por um valor inferior a que um milésimo do valor real estimado.
2) Quebrou o monopólio da navegação de cabotagem, permitindo que navios estrangeiros navegassem pelos rios brasileiros, transportando os minérios sem qualquer controle;
3) Quebrou o monopólio das telecomunicações, para privatizar a Telebrás por um preço abaixo da metade do que havia gastado na sua melhoria nos últimos 3 anos, ao prepará-la para ser desnacionalizada. Recebeu pagamento em títulos podres e privatizou um sistema estratégico de transmissão de informações. Desmontou o Centro de Pesquisas da empresa e abortou vários projetos estratégicos em andamento como capacitor ótico, fibra ótica e TV digital;
4) Quebrou o monopólio do gás canalizado e entregou a distribuição a empresas estrangeiras. Um exemplo é a estratégica Companhia de Gás de São Paulo, a COMGÁS, que foi vendida a preço vil para a British Gas e para a Shell. Não deixou a Petrobrás participar do leilão através da sua empresa distribuidora. Mais tarde, abriu parte do gasoduto Bolívia-Brasil para essa empresa e para a Enron, com ambas pagando menos da metade da tarifa paga pela Petrobrás, uma tarifa baseada na construção do Gasoduto, enquanto que as outras pagam uma tarifa baseada na taxa de ampliação.
5) Quebrou o Monopólio Estatal do Petróleo, através de uma emenda à Constituição de 1988, retirando o parágrafo primeiro, elaborado pelo diretor da AEPET, Guaracy Correa Porto, que estudava direito e contou com a ajuda de seus professores na elaboração. O parágrafo extinto era um salvaguarda que impedia que o governo cedesse o petróleo como garantia da dívida externa do Brasil. FHC substituiu esse parágrafo por outro, permitindo que as atividades de exploração, produção, transporte, refino e importação fossem feitas por empresas estatais ou privadas. Ou seja, o monopólio poderia ser executado por várias empresas, mormente pelo cartel internacional;
1996 - Fernando Henrique enviou o Projeto de Lei que, sob as mesmas manobras citadas, se transformou na Lei 9478/97. Esta Lei contem artigos conflitantes entre si e com a Constituição Brasileira. Os artigos 3º, 4º e 21, seguindo a Constituição, estabelecem que as jazidas de petróleo e o produto da sua lavra, em todo o território Nacional (parte terrestre e marítima, incluído o mar territorial de 200 milhas e a zona economicamente exclusiva) pertencem à União Federal. Ocorre que, pelo seu artigo 26 — fruto da atuação do lobbysobre uma brecha deixada pelo Projeto de Lei de FHC — efetivou a quebra do Monopólio, ferindo os artigos acima citados, além do artigo 177 da Constituição Federal que, embora alterada, manteve o monopólio da União sobre o petróleo. Esse artigo 26 confere a propriedade do petróleo a quem o produzir.

Juntando as peças: Por trás da CPI da Petrobras.

1. A constatação do professor Ronaldo Bicalho é definitiva. Aqui está a explicação para essa CPI sem pé nem cabeça:
Ao intento óbvio de se criar dificuldade para o governo Lula, soma-se a clara manobra de enfraquecer a posição da empresa na negociação do novo marco regulatório para o pré-sal.
2. Depois lembrem-se que quem está na outra ponta, tentando assumir a criação e o controle da Petrosal é o senador Edison Lobão, afilhado do presidente do Senado José Sarney.
3. Finalmente, analise o papel de Sarney nesse jogo. Ou dos grupos brasileiros que entraram nessa área de prospecção e têm ampla influência, especialmente sobre a mídia carioca.

Presidente Lula em Salvador

Salvador - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e o chefe de Estado da Venezuela, Hugo Chávez, começaram nesta terça-feira na cidade de Salvador seu sexto encontro trimestral, para revisar a agenda bilateral, conversar sobre integração regional e assinar acordos.
Chávez, que chegou ao Brasil às 5h30 (hora de Brasília), se reuniu com Lula cinco horas depois no hotel Pestana de Salvador e o encontro será ampliado mais tarde com a participação de vários ministros dos dois países.Ao fim da reunião os dois líderes assinarão vários acordos, darão uma coletiva de imprensa e irão a um almoço oferecido pelo governador da Bahia, Jacques Wagner. Depois disso, voltarão a Brasília e Caracas.
Os presidentes devem analisar, principalmente, a adesão venezuelana ao Mercosul e a construção de uma refinaria binacional, entre outros assuntos.
Segundo o porta-voz da Presidência brasileira, Marcelo Baumbach, os presidentes aproveitarão a reunião para avaliar as "perspectivas do processo de adesão da Venezuela ao Mercosul, em particular o estado das conversas sobre (...) liberalização comercial"."Na reunião de Salvador também se pretende avaliar as perspectivas da próxima cúpula da Unasul (União de Nações Sul-Americanas), assim como o novo momento de diálogo entre Estados Unidos e América Latina", disse Baumbach.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Vox Populi: Dilma tem mais de 20%, e Serra continua caindo.

O PT divulgou, na terça-feira, uma pesquisa encomendada ao instituto Vox Populi e realizada entre os dias 2 e 7 de maio, que mostra que a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, tem entre 19% e 25% de intenção de votos para a Presidência da República, caso seja candidata em 2010.
De acordo com a pesquisa, para 34% dos entrevistados, o próximo presidente deve ser do PT. Sobre o apoio de Lula a um candidato, 41% afirmaram que podem votar de acordo com a sugestão do presidente, dependendo do candidato.
O levantamento mostra ainda que o PT continua sendo o partido de maior preferência da população. O índice, que era de 25% em maio de 2008, saltou para 29%. Em seguida, vêm PMDB, com 8%; e PSDB, com 7%. O DEM tem 1%.
Os números mostram que 59% dos entrevistados têm muita ou alguma simpatia pelo PT. Para 70%, o PT ajuda o Brasil a crescer. A pesquisa mostra também que a avaliação positiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva - considerando os índices de ótimo, bom e regular positivo - chega a 87%. Para 60%, o Brasil melhorou nos últimos dois anos, enquanto 67% se dizem satisfeitos ou muito satisfeitos com o País.

Serra continua caindo e Dilma sobe em pesquisa; Lula bate recorde

Os candidatos do PSDB aparecem na liderança de todos os cenários da pesquisa CNT/Sensus, mas caiu a vantagem em relação a Dilma Rousseff. Nas duas simulações nas quais aparece como candidato, Ciro Gomes não passa da terceira posição. Enquanto isso, o presidente Lula bate mais um recorde de popularidade.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Vereador Luciano Sérgio desmente prefeitura de Alagoinhas.

Na última quinta feira (14/05/2009), o vereador Luciano Sérgio questionou, ponderou e debateu diversos pontos colocados em panfleto do governo de Paulo César (PSDB), que trata dos seus 100 dias de governo distribuído em toda cidade. Além das diversas mentiras e apropriação indevida de ações que não são de seu governo, caíram na besteira e na loucura de colocar que através da secretaria de cultura realizaram o lançamento do mestrado de critica cultural pela UNEB. E vejam abaixo o que a UNEB ta respondendo, mas antes disso, não podemos deixar de lembrar um dos questionamentos que Luciano fez na câmara. Em posse de um dos panfletos dos 100 dias perguntou Luciano: "tem alguém da UNEB aqui" e o silêncio pairava no plenário da câmara. Respondeu o próprio Luciano “tenho ate vergonha disso aqui...”.
Por:Amilton A. de Souza
Assessor Parlamentar
“PREFEITO DE ALAGOINHAS LANÇA MESTRADO EM CRÍTICA CULTURAL NA UNEB”
Essa frase bizarra que aparece no “Informativo da Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal de Alagoinhas”, dando conta dos 100 dias de governo, vem provocando indignação de pessoas, minimamente informadas, que têm lido o panfleto.
“Sobre um prefeito dizer que lançou um mestrado, de duas uma: ou desconhece o que seja um mestrado ou pensa que o povo é besta”, “se apropriar discursivamente da produção dos outros como se fosse sua, é uma prática comum desse político do Demo, mascarado de social democrata”, “por que projetos de envergadura cultural, acordados entre artistas e criadores, que ainda creem nesse prefeito, não aparecem na lista de suas realizações e compromissos?” São frases que expressam o sentimento de indignação e revolta de estudantes, professores, e pessoas da cidade de Alagoinhas, que têm acompanhado nos últimos 10 anos o esforço da UNEB para criar o seu primeiro Programa de Pós-graduação stricto sensu.
O que teria levado o prefeito, na seção “Resgatando a Cultura e o Esporte”, a dizer que fez o “lançamento do curso de mestrado em Crítica Cultural, na Uneb”? Complexificando um pouco o sentimento de revolta acima mencionado, seria bem interessante se por “lançamento” significasse, para o prefeito, um acolhimento da notícia de implantação do mestrado na UNEB dada, creio, pelo Diretor do Departamento de Educação Prof. Ms. Gregório Benfica Marinho, e, em seguida, um tratamento público e institucional envolvendo o Coordenador do programa, o Reitor da Universidade, o Pró-reitor de Pesquisa e Ensino de Pós-Graduação, os Diretores dos Departamentos do Campus II, e toda a rede de escolas públicas municipais e estaduais do Agreste de Alagoinhas e Litoral Norte, além, é claro, da presença também de todos os Conselheiros municipais de cultura, artistas, criadores e agitadores culturais.
Nesse sentido, poderíamos dizer que a Prefeitura de Alagoinhas teria mediado, articulado uma apresentação, feito um “lançamento” do programa de mestrado da UNEB ao conjunto da população do Agreste de Alagoinhas e Litoral Norte, e assim o sentido de “lançamento” não soaria como oportunismo político da pior espécie.
Atenção, povo de Alagoinhas e Litoral Norte, para que não haja dúvida, o mestrado em Crítica Cultural vem sendo pensado e articulado pela UNEB junto a Capes/MEC há mais de 08 anos e poderia assim ser definido: é uma produção científica, a partir de uma noção de literatura e cultura popular, que visa reunir forças críticas capazes de pesquisar, reunir dados, construir arquivos, gerar conhecimentos, mobilizar instituições, disseminar informações, fazendo intervenções decisivas no combate a duas pragas culturais: 1) o nazifascismo cultural, que para destruir e fragmentar a classe trabalhadora, não cansa de proliferar a retórica em torno de Deus, da Pátria, da Família e da Propriedade; 2) o stalinismo tardio, que em nome de Marx e do marxismo, ainda não aprendeu a encarar a cultura como infraestrutura, nem deixado de praticar manobras burocráticas que levam ao enriquecimento ilícito ao mesmo tempo em que pensa estar criticando ferrenhamente o capital e contribuindo para o renascimento do socialismo.
O programa de Pós-graduação em Crítica Cultural, além da crítica permanente a essas duas pragas presentes em nosso cotidiano, solidariza-se, criticamente, com o empenho de governos no Brasil, voltados à institucionalização da malha cultural que, entre outras coisas, visa a implementação do sistema nacional de cultura, cujas linhas gerais são o combate à cultura como um “bom negócio” e ao mesmo tempo o investimento na compreensão e prática da cultura como um bem simbólico, um direito de todos e numa clave que permita a geração de riqueza e renda, principalmente envolvendo as populações desprestigiadas social e culturalmente.
Pra finalizar, um detalhe: era com muita alegria que, da França em 2004, se podia estudar Alagoinhas e o Litoral Norte através do site da Prefeitura de Alagoinhas, entretanto hoje constato, com muita tristeza e indignação, que Alagoinhas acaba de sair da rede - ou do mapa? - como nos velhos tempos...
Prof. Dr. Osmar Moreira
(Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Crítica Cultural)

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Em reunião aberta, deputada defende troca do relator do Conselho de Ética
BRASÍLIA - A deputada Solange Amaral (DEM-RJ) defendeu nesta quarta-feira a substituição do deputado Sérgio Moraes (PTB-RS) da função de relator do Conselho de Ética. Moraes relata o processo contra o deputado Edmar Moreira (MG), mas, na semana passada, adiantou que pediria a absolvição do colega e disse que estava “se lixando” para a opinião pública.
Dono do Castelo
Sérgio Moraes é relator no Conselho de Ética do processo contra Edmar Moreira, conhecido nacionalmente por ser dono de um castelo avaliado em R$ 25 milhões no Sul de Minas Gerais.
Moreira responde por quebra de decoro parlamentar por ter usado notas fiscais de sua própria empresa para pedir ressarcimento à Câmara dos Deputados. A corregedoria encontrou indícios de que o deputado tenha usado as notas fiscais para comprovar um serviço que não foi usado.
Governo propõe Imposto de Renda para poupanças com mais de R$ 50 mil
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta quarta-feira propostas de mudanças nas cadernetas de poupança. O governo decidiu, a partir de 2010, propor cobrança de Imposto de Renda para poupanças acima de R$ 50 mil, caso a taxa básica de juros, a Selic, fique abaixo de 10,50% - hoje, a taxa é de 10,25% ao ano. Segundo Mantega, 99% das cadernetas são de aplicações de R$ 100 a R$ 50 mil. Os estudos para a medida foram concluídos na última terça-feira.
Esporte Clube Vitória, parabéns pelos 110 anos de história!
Dia 13 de maio é uma data especial para o Vitória, sem dúvida. Por isso, várias ações foram programada sendo a maior delas, e mais importante as que surgiram como idéias de torcedores e por eles serão executadas, como a queima de fogos e o “Dia Rubro-negro”.

quinta-feira, 7 de maio de 2009


Lula: Exploração do pré-sal inicia nova era da história do petróleo brasileiro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira (4), no programa semanal Café com o Presidente, que o início da exploração da camada pré-sal representa “uma nova era” na história do petróleo brasileiro, ao comentar sua visita à Bacia de Tupi, no Rio de Janeiro.
Ele lembrou que não se sabe ainda a quantidade de petróleo disponível em toda a área do pré-sal. Mas, o governo pretende fazer testes pelos próximos 15 meses e apenas depois desse período o petróleo será explorado com fins comerciais. Ele citou ainda a necessidade de regulamentação da Lei do Petróleo.
“Quando descobre petróleo na camada pré-sal, o Brasil tem chance de se transformar em um país com um potencial extraordinário e aí a gente pode resolver parte dos nosso problemas econômicos”, disse, ao se referir à descoberta da camada pré-sal como “uma quase segunda independência” brasileira.
Lula ressaltou que o país vai continuar a investir em biocombustíveis mesmo com a exploração da camada pré-sal, uma vez que é preciso renovar a matriz energética. Parte dos 400 milhões de hectares disponíveis para a agricultura, segundo o presidente, pode ser usada para o plantio de mamona, dendê, pinhão manso e girassol – alternativas para uma nova matriz energética.
“Acho extremamente importante a gente ter consciência de que, quanto mais petróleo, melhor, mas isso não significa que a gente vai deixar de investir no biodiesel e no etanol, porque são duas fontes energéticas extraordinárias para despoluir o planeta e para que a gente possa gerar milhões de empregos no país.”

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Gripe suína atinge 1.658 pessoas em 23 países, afirma OMS
Balanço da OMS (Organização Mundial de Saúde), divulgado nesta quarta-feira, aponta que a gripe suína – cujo nome oficial é gripe A (H1N1) – já contaminou 1.658 pessoas, em 23 países. Entre os casos estão 30 que acabaram em morte – 29 no México e um nos Estados Unidos. A organização ainda não reconhece a segunda morte por gripe suína que foi confirmada pelo governo americano, de uma moradora do Estado do Texas.
O atual nível de alerta da OMS para a doença é 5, em escala que vai de 1 a 6 na qual o último estágio indica pandemia (epidemia generalizada).
Publicado na Folha Online

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